O impacto das sanções à Rússia na economia dos estados-membros da União Europeia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/19720 |
Resumo: | Em 2014 a Rússia anexou ilegalmente a República Autónoma da Crimeia, iniciando um conflito armado no leste da Ucrânia. Não podendo ficar indiferentes a este ato, a União Europeia e os EUA viram-se na necessidade de aplicar sanções diplomáticas e económicas ao Kremlin, em defesa da Ucrânia. Desde então estas medidas coercivas têm sido prorrogadas a cada seis meses, uma vez que ainda não houve o cessar fogo estipulado nos acordos tripartidos de Minsk. Sendo que as sanções foram incrementadas em defesa de Kiev, visto o interesse geopolítico da UE no território, alguns Estados-Membros têm-se oposto à respetiva continuação, acusando-as de serem prejudiciais à sua economia externa e ao futuro das suas relações comerciais com a Rússia. Esta dissertação procura avaliar como é que uma medida de política púlica, aplicada pela União Europeia a outra nação, pode afetar a economia dos seus Estados-Membros. Neste sentido é exposta uma análise da eficiência e eficácia das medidas restritivas aplicadas, comparativamente com as consequências que os membros da União têm que ultrapassar para apoiar a Ucrânia no conflito com a Rússia. Tendo em conta os contraargumentos dos EstadosMembros em manter as sanções, procurou-se avaliar a capacidade destes cumprirem as directerizes aplicadas pela União, agindo como uma só organização, atendendo aos interesses conjuntos mais do que aos interesses particulares nacionais. |
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O impacto das sanções à Rússia na economia dos estados-membros da União EuropeiaSançõesCrimeiaRússiaUnião EuropeiaEstados-MembrosCoerção EconómicaSanctionsEuropean UnionMember StatesEconomic CoercionEm 2014 a Rússia anexou ilegalmente a República Autónoma da Crimeia, iniciando um conflito armado no leste da Ucrânia. Não podendo ficar indiferentes a este ato, a União Europeia e os EUA viram-se na necessidade de aplicar sanções diplomáticas e económicas ao Kremlin, em defesa da Ucrânia. Desde então estas medidas coercivas têm sido prorrogadas a cada seis meses, uma vez que ainda não houve o cessar fogo estipulado nos acordos tripartidos de Minsk. Sendo que as sanções foram incrementadas em defesa de Kiev, visto o interesse geopolítico da UE no território, alguns Estados-Membros têm-se oposto à respetiva continuação, acusando-as de serem prejudiciais à sua economia externa e ao futuro das suas relações comerciais com a Rússia. Esta dissertação procura avaliar como é que uma medida de política púlica, aplicada pela União Europeia a outra nação, pode afetar a economia dos seus Estados-Membros. Neste sentido é exposta uma análise da eficiência e eficácia das medidas restritivas aplicadas, comparativamente com as consequências que os membros da União têm que ultrapassar para apoiar a Ucrânia no conflito com a Rússia. Tendo em conta os contraargumentos dos EstadosMembros em manter as sanções, procurou-se avaliar a capacidade destes cumprirem as directerizes aplicadas pela União, agindo como uma só organização, atendendo aos interesses conjuntos mais do que aos interesses particulares nacionais.In 2014 Russia illegally annexed the Autonomous Republic of Crimea, initiating an armed conflict in Eastern Ukraine. Unable to remain neutral to this act, the European Union and the United States felt the need to apply diplomatic and economic sanctions to the Kremlin, in defense of Ukraine. Since then, these co-operative measures have been extended every six months, since the stipulated ceasefire in the Minsk tripartite agreements has not been accomplished yet. Once the sanctions have been increased in defense of Kiev, given the EU's geopolitical interest in the territory, some Member States have opposed to maintain these measures, accusing them of being detrimental to their external economy and to the future of their trade relations with Russia. This dissertation seeks to investigate how a policy measure applied by the European Union to another nation can affect the economy of its Member States. In this regard, it is presented an analysis of the efficiency and effectiveness of the restrictive measures applied, compared with the consequences that the members of the Union have to overcome in order to support Ukraine in the conflict with Russia. In view of the Member States' counter-arguments to maintain sanctions, an attempt has been made to assess their ability to comply with the directives applied by the Union, acting as a single organization, keeping in mind mostly the joint interests rather than the particular national interests2020-12-11T00:00:00Z2018-12-12T00:00:00Z2018-12-122018-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/19720TID:202180280porCarmo, Mariana Sousa de Moura Portugal einfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-07-07T02:39:28Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19720Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-07-07T02:39:28Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Em 2014 a Rússia anexou ilegalmente a República Autónoma da Crimeia, iniciando um conflito armado no leste da Ucrânia. Não podendo ficar indiferentes a este ato, a União Europeia e os EUA viram-se na necessidade de aplicar sanções diplomáticas e económicas ao Kremlin, em defesa da Ucrânia. Desde então estas medidas coercivas têm sido prorrogadas a cada seis meses, uma vez que ainda não houve o cessar fogo estipulado nos acordos tripartidos de Minsk. Sendo que as sanções foram incrementadas em defesa de Kiev, visto o interesse geopolítico da UE no território, alguns Estados-Membros têm-se oposto à respetiva continuação, acusando-as de serem prejudiciais à sua economia externa e ao futuro das suas relações comerciais com a Rússia. Esta dissertação procura avaliar como é que uma medida de política púlica, aplicada pela União Europeia a outra nação, pode afetar a economia dos seus Estados-Membros. Neste sentido é exposta uma análise da eficiência e eficácia das medidas restritivas aplicadas, comparativamente com as consequências que os membros da União têm que ultrapassar para apoiar a Ucrânia no conflito com a Rússia. Tendo em conta os contraargumentos dos EstadosMembros em manter as sanções, procurou-se avaliar a capacidade destes cumprirem as directerizes aplicadas pela União, agindo como uma só organização, atendendo aos interesses conjuntos mais do que aos interesses particulares nacionais. |
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