Avoidance behaviour of wild ungulates to roads: Its effects on spatial distribution, habitat use and activity patterns
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/86123 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia |
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Avoidance behaviour of wild ungulates to roads: Its effects on spatial distribution, habitat use and activity patternsComportamento de evitamento dos ungulados selvagens face às estradas: O seu efeito na distribuição espacial, uso de habitat e nos padrões de actividadeCervus elaphusComportamento de evitamentoEstradasUso de habitatPadrões de actividadeCervus elaphusAvoidance behaviourRoadsHabitat useActivity patternsDissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaSabe-se que as actividades antropogénicas afectam a vida selvagem de várias formas, muitas delas não inteiramente estudadas. As estradas já são consideradas parte da paisagem e representam do ponto de vista ecológico, uma forma de conflito entre o Homem e a vida selvagem. Este projecto decorreu na Serra da Lousã, pertencente à região Centro de Portugal, e tem como objectivo perceber de que modo a rede rodoviária da região, influencia o comportamento das populações de veado face às estradas, bem como a sua distribuição espacial, uso do habitat e padrões comportamentais. Foram usados dois métodos de campo complementares para avaliar os efeitos das estradas na população de veados: contagem de amostras fecais ao longo de transectos lineares com amostragem de distância e armadilhas fotográficas. Os pontos de amostragem para ambos os métodos foram definidos num desenho amostral estratificado, com base no tipo de habitat e tipo de estrada. Dois tipos principais de habitat foram considerados, os matos, que representam áreas abertas; e florestas, que representam áreas fechadas. Em relação às estradas, foram considerados dois tipos principais com base no pavimento, estradas pavimentadas (asfalto e gravilha) e estradas não pavimentadas (geralmente de terra batida). Os nossos resultados evidenciam um padrão de actividade crepuscular e nocturno, sugerindo que o uso das áreas mais expostas a perturbações antropogénicas é usado fora dos períodos de maior actividade humana, enquanto que áreas fechadas têm um uso contínuo ao longo do dia. Relativamente aos resultados obtidos através da contagem de excrementos, verificou-se uma densidade similar em ambos os tipos de estrada (pavimentados e não pavimentados) mas uma densidade diferente entre os tipos de habitat. Os matos apresentaram o dobro da densidade das áreas florestais, o que demonstra uma clara preferência do veado por estas áreas. Considerando os grupos de amostras fecais em relação á distância á estrada foi possível verificar que tanto o tipo de estrada como o habitat influenciam a sua distribuição. Em concordância com a nossa hipótese, verificou-se que o veado apresenta um comportamento de evitamento, principalmente em áreas de florestas com estradas pavimentadas, nos primeiros 20 metros após a estrada, e nas áreas de matos com estradas não pavimentadas, nos 10m iniciais. Na presença de perturbação antropogénica, a população de veado da Serra da Lousã, ajusta o seu comportamento e uso de habitat, optando por transitar para habitats com maior refúgio, neste caso as florestas, nas alturas de maior actividade humana. Assim, o veado parece evidenciar evitamento quer espacial quer temporal em resposta às estradas e às pressões antropogénicas a estas associadas.Anthropogenic activities are known to affect wildlife in multiple ways, wihich many are not fully studied. Roads are already considered part of landscape and represent from the ecological point of view, a form of conflict between man and wildlife. This project elapsed in Lousã Mountain, belonging to the center region of Portugal, and aims to understand how the road network in the region influences the behaviour of red deer populations in relation to roads, as well as their spatial, use of habitat and activity patterns.Two complementary field methods were used to evaluate the effects of roads in the deer population: counting faecal samples along linear transects with distance sampling and camera-traps. The sampling points for both methods were defined in a stratified sample design, based on the type of habitat and type of road. Two major habitat types were considered, the shrublands that represent open areas and forests that represent closed areas. In relation to roads, two main types were considered based on pavement, paved roads (asphalt and gravel) and unpaved roads (usually of dirt). Our results evidence a pattern of crepuscular and nocturnal activity, suggesting that the use of areas most exposed to anthropogenic disturbances are used outside periods of higher human activity, while enclosed areas are in continuous use throughout the day. Regarding the results obtained by pellet-counts, there was a similar density in both types of road (paved and unpaved) but a different density between habitat types. The shrublands showed twice the density of the forest areas, which shows a clear preference of the red deer in these areas. Considering the groups of faecal samples in relation to the distance to the road, it was possible to verify that both the type of road and the habitat influence its distribution. In agreement with our hypothesis, it was verified that the red deer shows avoidance behaviour, mainly in areas of forests with paved roads, in the first 20 meters after the road, and in the areas of shrublands with unpaved roads, in the initial 10m. In the presence of anthropogenic disturbance, the red deer population of the Lousã Mountain adjust their behaviour and habitat use, choosing to move to habitats with greater refuge, in this case forests, at heights of greater human activity. Thus, red deer seems to evidence both spatial and temporal avoidance in response to the roads and the associated anthropogenic pressures.2018-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/86123http://hdl.handle.net/10316/86123TID:202205789engOliveira, Raquel Cardoso Cabeças Lopes deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-01-20T11:29:26Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/86123Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:07:20.721165Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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