Jornalismo na Escola: um projeto do “Setúbal na Rede” para formar bons consumidores de informação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brinca, Pedro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15157
Resumo: Aproximar os cidadãos do jornalismo foi o objetivo principal do projeto “Jornalismo na Escola”, lançado pela Setúbal na Rede, Associação para a Cidadania, e com visibilidade através do portal “Setúbal na Rede”. E aquelas críticas que se ouviam amiúde dirigidas aos jornalistas, apareceram sistematizadas na boca dos adolescentes que foram chamados a participar nas iniciativas desenvolvidas nas escolas. Onze escolas e agrupamentos, do primeiro ciclo do ensino básico ao secundário, aderiram no primeiro ano do projeto. A ideia foi de criar um conjunto de jovens repórteres em cada escola ou agrupamento, formados e acompanhados a partir de workshops da responsabilidade do “Setúbal na Rede” e com o envolvimento dos professores. Não se pretende formar jornalistas, mas bons consumidores de informação. Se é verdade que o jornalismo desempenha um papel fundamental na sociedade, como garante da democracia, da cidadania e dos direitos individuais e coletivos, também é certo que só faz sentido se tiver leitores, ouvintes e espetadores minimamente interessados. Mais do que dominarem a tecnologia mediática, é preciso que os cidadãos percebam a gramática, a estrutura narrativa, o encadeamento das informações. Há, no fundo, uma linguagem própria do jornalismo que, tal como o inglês, é essencial para interagir com o mundo moderno e tem que ser difundida por todos. A Setúbal na Rede – SNR, Associação para a Cidadania, nasce com o objetivo de complementar a atividade do jornal e do portal regional “Setúbal na Rede” naquilo que é a sua vertente mais ligada à responsabilidade social, à componente cultural e à promoção de valores na sociedade, objetivos que se identificam claramente como não tendo propósitos lucrativos. Foi neste âmbito que surgiu, de uma forma natural mas adiado durante muito tempo, o desafio de colaboração com as escolas do distrito. Um projeto que avança para o seu segundo ano.
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