Explorar o efeito de contágio na prática de comportamentos não suicidas de autolesão em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Mariana Vanessa Alves Pereira da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/40175
Resumo: Uma vez que o comportamento autolesivo tem sido alvo de interesse por parte dos investigadores nos últimos anos principalmente em adolescentes, o objetivo do presente estudo consiste em explorar o efeito de contágio na prática de comportamentos não suicidas de autolesão em adolescentes. Ao longo deste trabalho foi utilizada uma abordagem qualitativa baseada no modelo fenomenológico de Edmund Husserl. O estudo é constituído por seis participantes que praticam ou praticaram autolesão não suicida, sendo utilizados como instrumentos um questionário sociodemográfico e uma entrevista fenomenológica. No que concerne à análise de dados, esta foi realizada com base no método fenomenológico-empírico de Giorgi e Sousa. Através deste método, foi possível concluir que a autolesão não suicida na adolescência está relacionada com vários fatores nomeadamente evitar sentimentos negativos, decorrentes de possíveis conflitos familiares, interpessoais e sociais, solidão, abuso sexual, transtornos mentais, assim como uma elevada influência por parte dos pares, redes sociais e outros meios de comunicação. Conforme a informação obtida, percebe-se que a população adolescente se encontra mais vulnerável nesta etapa da vida, uma vez que não possui uma boa autorregulação emocional para encarar as adversidades e problemas que possam surgir. De facto, é importante estabelecer medidas no âmbito escolar e implementar estratégias no que diz respeito à regulação emocional para que haja um maior controlo na diminuição destes comportamentos autolesivos nesta população.
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