Study of the legionella-dependent induction of apoptosis in the natural host Acanthamoeba castellanii

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DANTAS, Joana Catarina Pena
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/20068
Resumo: Legionella pneumophila, um bacilo Gram-negativo identificado pela primeira vez em 1977, foi o agente etiológico responsável pelo surto de pneumonia que ocorreu na Convenção da Legião Americana em 1976, em Filadélfia. Apesar de muitas outras espécies do género Legionella terem já sido identificadas, esta espécie é a causa mais frequente de duas síndromes clínicas distintas no Homem: a Doença dos Legionários e a Febre de Pontiac. O ciclo de vida da Legionella pneumophila divide-se em duas fases: a fase replicativa seguida por uma fase infecciosa ou transmissiva. Na fase replicativa a bactéria apresenta-se numa fase não-móvel e com uma toxicidade baixa ou quase inexistente. Na fase infecciosa a bactéria desenvolve um flagelo tornando-se móvel e altamente tóxica. Os principais hospedeiros de Legionella pneumophila são as amibas e os macrófagos. A interacção da bactéria com estes hospedeiros mostra várias semelhanças, à excepção do mecanismo de morte que induz para se evadir antes de iniciar um novo ciclo de infecção. Nos macrófagos este processo já foi estudado em grande detalhe mas nas amibas raramente tem sido explorado e os dados reportados até agora são baseados em poucos parâmetros da infecção. De modo a esclarecer melhor este processo, procedemos a um estudo mais abrangente considerando várias condições de infecção. Os resultados obtidos no nosso estudo mostraram que existe uma diferença significativa na percentagem de células apoptóticas entre Acanthamoeba castellanii infectadas por Legionella pneumophila e Acanthamoeba castellanii não-infectadas. Estes dados sugerem que Legionella pneumophila induz apoptose nas amibas e que o processo de morte e evasão dos macrófagos por apoptose pode ter evoluído da interacção com as amibas no ambiente
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