Representações de alunos nativos do 2º CEB sobre alunos estrangeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lúcio, Ana Daniela do Carmo
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/10376
Resumo: Nos últimos anos, tem-se vindo a constatar que as escolas portuguesas recebem, no seu seio, um número cada vez maior de alunos provenientes de várias partes do mundo, e para quem o português não é a sua língua materna. Neste sentido, torna-se crucial sensibilizar toda a comunidade educativa, essencialmente alunos e professores, para a diversidade linguística e cultural, uma vez que a maioria das escolas não está preparada para responder a este desafio, sobretudo no que concerne à integração destes alunos. É fundamental igualmente os professores estarem atentos a esta realidade, e estarem preparados para receber e ajudar estes alunos na sua integração, tendo em conta todas as dificuldades que estes possam vir a sentir ao longo do processo. Para facilitar este processo de integração, é essencial conhecer e entender, em primeira linha, as representações que os alunos nativos possuem sobre os alunos não nativos. Partindo deste pressuposto, o presente Relatório tem como principal objetivo, entre os vários apontados, identificar e analisar as representações dos alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico sobre os alunos estrangeiros, suas línguas e culturas. Estes conhecimentos e representações dos alunos foram analisados a partir de um inquérito por questionário implementado, no ano letivo 2011/2012, a dezoito alunos de uma turma do 5.º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico, pertencentes a uma escola do distrito de Aveiro. Em relação ao tratamento dos dados, optámos por uma metodologia do tipo mista, simultaneamente qualitativa e quantitativa. Os resultados mostram que a maioria dos inquiridos justifica a preferência por determinado aluno estrangeiro pela sua língua materna, tendo em conta as representações positivas que têm dessa mesma língua. Por outro lado, também é apontada a abertura à receção de não nativos pela predisposição dos aprendentes portugueses na aprendizagem de novas línguas.
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