Relação entre o stress parental, práticas educativas, autorregulação parental, resposta parental a emoções negativas da criança e a perceção parental de problemas de comportamento : estudo com pais de crianças nascidas prematuras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/41572 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2019 |
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Relação entre o stress parental, práticas educativas, autorregulação parental, resposta parental a emoções negativas da criança e a perceção parental de problemas de comportamento : estudo com pais de crianças nascidas prematurasStress parentalPrematurosAutorregulaçãoProblemas de comportamentoTeses de mestrado - 2019Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Psicologia Clínica e da Saúde - Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2019Estudos têm verificado que crianças nascidas prematuras apresentaram maior risco de desenvolver não só patologia física, mas também problemas psicológicos, emocionais e comportamentais. É, no entanto, hoje reconhecido que a trajetória de desenvolvimento das crianças nascidas prematuras não é determinada apenas pelas características associadas à prematuridade, mas também por fatores associados aos pais e à parentalidade. O objetivo deste projeto foi estudar as associações entre o nível de stress parental, práticas educativas, autorregulação parental, resposta parental a emoções negativas da criança e a perceção parental de problemas de comportamento, em pais de crianças entre os 4 e os 10 anos, nascidas prematuras. A amostra incluiu 33 mães e respetivos filhos. As mães preencheram o Índice de Stress Parental, a Checklist do Comportamento da Criança (CBCL), o Questionário de Práticas Parentais (PPI), a Escala de Regulação Emocional Parental (EREP) e a Escala de Reações Parentais às Emoções Negativas dos Filhos (CCNES). Os filhos realizaram uma avaliação cognitiva (WISC-III / WPPSI-R). Com os dados obtidos, procedeu-se a uma análise descritiva e correlacional. De uma forma geral, verificou-se que as mães apresentam níveis baixos de stress, boa capacidade de autorregulação, utilizam mais práticas educativas positivas e respondem de forma mais construtiva às emoções negativas expressas pelos filhos. A perceção materna de problemas de comportamento da criança não foi indicativa de níveis clínicos ou borderline de externalização ou internalização e o QI da maioria das crianças encontrava-se dentro da Média. Verificaram-se correlações estatisticamente significativas entre o stress parental e 1) perceção de problemas de comportamento, 2) resposta materna negativa a emoções negativas da criança, 3) práticas educativas negativas, e 4) dificuldades de autorregulação materna. Verificaram-se correlações estatisticamente significativas positivas entre a perceção materna de problemas de comportamento e 1) dificuldades de autorregulação das mães, 2) práticas educativas negativas e 3) resposta materna negativa a emoções negativas da criança. Estes resultados reforçam a ideia de que a prematuridade não é um determinante absoluto de stress materno e de problemas de comportamento das crianças. As associações encontradas realçam a relação entre níveis mais elevados de stress materno e de perceção materna de problemas da criança e resultados mais negativos, quer no que diz respeito às práticas educativas, quer à autorregulação materna.Studies have found that children born preterm are at greater risk of developing not only physical pathology, but also psychological, emotional and behavioral problems. However, it is now recognized that the developmental trajectory of premature infants is determined not only by the characteristics associated with prematurity, but also by factors associated with parents and parenting. The aim of this project was to study the associations between parental stress, parental practices, parental self-regulation, parental responses to children’s negative emotions and parental perception of behavior problems, in parents of children between the ages of 4 and 10 years old, which were born premature. The sample included 33 mothers and their respective children. Mothers completed the Parental Stress Index, Child Behavior Checklist (CBCL), Parent Practices Interview (PPI), Parental Emotional Regulation Scale (PERS), and the Coping with Children’s Negative Emotions Scale (CCNES), while children performed a cognitive assessment (WISC-III / WPPSI-R). With the data obtained, a descriptive and correlational analysis was carried out. In general, it revealed that mothers showed low levels of stress, a good capacity of self-regulation, used more positive parental practices and responded more constructively to the negative emotions expressed by their children. Maternal perception of child behavior problems was not indicative of clinical or borderline levels of externalization or internalization problems, and the IQ of most children was within the average range. Significant statistically correlations were found between parental stress and 1) perception of behavior problems, 2) negative maternal responsiveness to child’s negative emotions, 3) negative parental practices, and 4) difficulties of maternal self-regulation. There were significant statistically positive correlations between maternal perception of behavioral problems and 1) difficulties of self-regulation of mothers, 2) negative parental practices, and 3) negative maternal response to negative emotions of the child. These results reinforce the idea that prematurity is not an absolute determinant of maternal stress and behavioral problems in children. The associations found highlight the relationship between higher levels of maternal stress and maternal perception of child problems and more negative results, both in terms of parental practices and maternal self-regulation.Santos, Margarida M. Magalhães Cabugueira Custódio dos, 1959-Repositório da Universidade de LisboaSantos, Carolina de Matos João Pádua2020-02-04T11:37:56Z20192019-07-012019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41572TID:202465667porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:06Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41572Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:48.789638Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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