Ecoendoscopia e lesões subepiteliais/compressões extrínsecas do tubo digestivo inferior
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Data de Publicação: | 2010 |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000200002 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Introdução: A diferenciação entre compressão extrínseca e lesões subepiteliais e, no caso destas últimas, entre lesões benignas e malignas, é difícil durante a endoscopia convencional. OBJECTIVO: Determinar a utilidade da ecoendoscopia na avaliação das lesões subepiteliais/compressão extrínseca do tubo digestivo inferior. MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de 128 doentes submetidos a ecoendoscopia por suspeita de lesão subepitelial do tubo digestivo inferior, no período compreendido entre 01/01/2000 e 31/12/2007. Utilizado o ecoendoscópio radial (55,5%) ou mini-sonda de ultra-sonografia endoscópica de 12 MHz (44,5%). RESULTADOS: Sexo feminino: 57%; Idade média 58,4 anos; Exame normal: 17,97%. Compressão extrínseca: 25,8%; 60,6% com significado patológico. Relação estatística significativa entre identificação de compressão extrínseca com significado patológico e idade < 50 anos e localização distal. Lesão parietal: 56,3%; 51,3% com origem na camada submucosa; 27,7% na camada muscular própria; dimensão média 18 mm; contornos regulares 86,1%; sem calcificações 90,2%. Sugerido o diagnóstico de tumor mesenquimatoso com características ecoendoscópicas não agressivas: 59,7%; com características agressivas: 8,3%. Relação estatística significativa entre suspeita de tumor mesenquimatoso e idade ≥ 50 anos. CONCLUSÃO: A ecoendoscopia é uma excelente ferramenta na suspeita de lesões subepiteliais do tubo digestivo inferior, permitindo o diagnóstico e/ou a estratificação dos doentes em grupos de risco. |
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