Atividade física e sobrevivência em doentes com cancro da mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Margarida Ramos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/5156
Resumo: O cancro da mama é o tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres (excetuando o cancro da pele não melanoma) e corresponde à segunda causa de morte por cancro, no sexo feminino. Em 2014, o cancro da mama representou 14% dos novos casos de cancro e correspondeu a 6.8% de todas as mortes por neoplasias. Em virtude da deteção mais precoce da doença e da maior eficácia do tratamento, as sobreviventes do cancro da mama encontram-se sob maior risco de recidivas e de outras doenças crónicas, deterioração da capacidade funcional e da qualidade de vida. Assim, é essencial identificar fatores modificáveis que reduzam o risco destas condições e melhorem o prognóstico, tal como a atividade física. Após a análise de 18 estudos que avaliaram o potencial efeito benéfico da atividade física ao nível do prognóstico de sobreviventes de cancro da mama, conclui-se que um estilo de vida ativo pode reduzir a mortalidade e o aparecimento de recidivas em até 50%. Atualmente, existem recomendações e orientações já publicadas acerca da prescrição de atividade física entre estas mulheres, embora não sejam consistentemente utilizadas na prática clínica. È essencial que sejam aplicadas e que a prática de atividade seja encarada como um elemento importante na recuperação e aumento da sobrevivência das doentes com cancro da mama. O principal objetivo deste trabalho consiste na revisão das evidências sobre as recomendações de atividade física existentes, dirigidas a sobreviventes de cancro da mama, após fundamentado o benefício que esta aparenta ter no prognóstico destas mulheres. Desta forma, não pretende ser um trabalho meramente descritivo, mas foi também realizado com o intuito de ser aplicado na prática clínica.
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