Farmacogenómica aplicada ao tratamento antirretroviral em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/15615 |
Resumo: | A SIDA é considerada um problema de saúde pública que resultou na morte de mais de 30 milhões de pessoas. Segundo a ONU, até ao final de 2018, cerca de 37,9 milhões da população estava infetada pelo HIV, dos quais, 973 novos casos surgiram em Portugal no mesmo ano. Ainda sem cura, o objetivo principal da terapêutica contra o HIV passa pelo atraso da progressão da doença bem como no alívio da sintomatologia através de fármacos com atividade antirretrovírica. De facto, a terapêutica farmacológica tem contribuído para um aumento da esperança média de vida; no entanto, todos os indivíduos são portadores de um genoma próprio e pequenas variações na sequência de DNA são responsáveis pela interindividualidade observada na resposta terapêutica do HIV. A farmacogenómica consiste no estudo dos fatores genéticos que afetam a farmacocinética e farmacodinâmica dos fármacos. Deste modo, os polimorfismos mais estudados e com maior impacto no combate do HIV encontram se presentes nos genes responsáveis pelo metabolismo de fármacos, como o CYP3A e UGT, e transporte de influxo e efluxo, como o SLC e a família de genes ABC. Vários estudos têm sido desenvolvidos no sentido de compreender o impacto destes polimorfismos e, consequentemente, desenvolver novas estratégias terapêuticas. Aliado à farmacogenómica, surge o termo “medicina personalizada”, que consiste numa terapia adequada e direcionada de acordo com as características genotípicas de cada indivíduo e que tem vindo a ganhar cada vez mais interesse uma vez que permite melhorar a qualidade de vida dos doentes. Esta abordagem terapêutica tem sido implementada através de testes genómicos cujos resultados permitem selecionar o tratamento mais seguro e eficaz para cada indivíduo. |
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Farmacogenómica aplicada ao tratamento antirretroviral em PortugalHIVSIDAFarmacogenómicaCYPUGTABCSLCMedicina personalizadaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Outras Ciências MédicasA SIDA é considerada um problema de saúde pública que resultou na morte de mais de 30 milhões de pessoas. Segundo a ONU, até ao final de 2018, cerca de 37,9 milhões da população estava infetada pelo HIV, dos quais, 973 novos casos surgiram em Portugal no mesmo ano. Ainda sem cura, o objetivo principal da terapêutica contra o HIV passa pelo atraso da progressão da doença bem como no alívio da sintomatologia através de fármacos com atividade antirretrovírica. De facto, a terapêutica farmacológica tem contribuído para um aumento da esperança média de vida; no entanto, todos os indivíduos são portadores de um genoma próprio e pequenas variações na sequência de DNA são responsáveis pela interindividualidade observada na resposta terapêutica do HIV. A farmacogenómica consiste no estudo dos fatores genéticos que afetam a farmacocinética e farmacodinâmica dos fármacos. Deste modo, os polimorfismos mais estudados e com maior impacto no combate do HIV encontram se presentes nos genes responsáveis pelo metabolismo de fármacos, como o CYP3A e UGT, e transporte de influxo e efluxo, como o SLC e a família de genes ABC. Vários estudos têm sido desenvolvidos no sentido de compreender o impacto destes polimorfismos e, consequentemente, desenvolver novas estratégias terapêuticas. Aliado à farmacogenómica, surge o termo “medicina personalizada”, que consiste numa terapia adequada e direcionada de acordo com as características genotípicas de cada indivíduo e que tem vindo a ganhar cada vez mais interesse uma vez que permite melhorar a qualidade de vida dos doentes. Esta abordagem terapêutica tem sido implementada através de testes genómicos cujos resultados permitem selecionar o tratamento mais seguro e eficaz para cada indivíduo.AIDS is considered to be a public health problem that has resulted in the death of more than 30 million people. According to the UN, by the end of 2018, about 37.9 million of the population was infected with HIV, of which, 973 new cases emerged in Portugal in the same year. Still without any cure, the main goal of HIV therapy is to delay the progression of the disease as well as to relieve symptoms through antiretroviral drugs. In fact, pharmacological therapy has contributed to an increase in average life expectancy; however, all individuals have its own genome and small variations in the DNA sequence are responsible for the inter individuality observed in the HIV therapeutic response. Pharmacogenomics consists of studying the genetic factors affecting the pharmacokinetics and pharmacodynamics of drugs. Thus, the most studied polymorphisms and with the greatest impact in combating HIV are present in the genes responsible for drug metabolism, such as CYP3A and UGT, and drug transport, such as SLC and the superfamily ABC. Several studies have been developed in order to understand the impact of these polymorphisms and, consequently, develop new therapeutic strategies. The term “personalized medicine” emerges along with pharmacogenomics, which consists of an appropriate and targeted therapy according to the genotypic characteristics of each individual and which has been gaining more interest, since it allows improving the quality of life of patients. This therapeutic approach has been implemented through genomic tests whose results allow the selection of the safest and most effective treatment for each HIV positive individual.Varela, J.SapientiaPatrício, Beatriz Calado2021-06-09T13:21:28Z2020-12-032020-12-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/15615TID:202652068porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:28:02Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/15615Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:06:26.320412Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A SIDA é considerada um problema de saúde pública que resultou na morte de mais de 30 milhões de pessoas. Segundo a ONU, até ao final de 2018, cerca de 37,9 milhões da população estava infetada pelo HIV, dos quais, 973 novos casos surgiram em Portugal no mesmo ano. Ainda sem cura, o objetivo principal da terapêutica contra o HIV passa pelo atraso da progressão da doença bem como no alívio da sintomatologia através de fármacos com atividade antirretrovírica. De facto, a terapêutica farmacológica tem contribuído para um aumento da esperança média de vida; no entanto, todos os indivíduos são portadores de um genoma próprio e pequenas variações na sequência de DNA são responsáveis pela interindividualidade observada na resposta terapêutica do HIV. A farmacogenómica consiste no estudo dos fatores genéticos que afetam a farmacocinética e farmacodinâmica dos fármacos. Deste modo, os polimorfismos mais estudados e com maior impacto no combate do HIV encontram se presentes nos genes responsáveis pelo metabolismo de fármacos, como o CYP3A e UGT, e transporte de influxo e efluxo, como o SLC e a família de genes ABC. Vários estudos têm sido desenvolvidos no sentido de compreender o impacto destes polimorfismos e, consequentemente, desenvolver novas estratégias terapêuticas. Aliado à farmacogenómica, surge o termo “medicina personalizada”, que consiste numa terapia adequada e direcionada de acordo com as características genotípicas de cada indivíduo e que tem vindo a ganhar cada vez mais interesse uma vez que permite melhorar a qualidade de vida dos doentes. Esta abordagem terapêutica tem sido implementada através de testes genómicos cujos resultados permitem selecionar o tratamento mais seguro e eficaz para cada indivíduo. |
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