Para bom cuidador, meio autocuidado não basta: Comportamentos e experiências de autocuidado dos cuidadores informais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27090 |
Resumo: | Prestar cuidados a alguém próximo de forma recorrente, traduz-se em algo exigente do ponto de vista físico e psicológico. Nesse sentido, é importante que os cuidadores informais não se deixem a si próprios para último lugar. O autocuidado surge de diferentes formas, porém, tem um impacto positivo quando faz parte da equação dos cuidados. O presente tudo, de natureza qualitativa, teve como principais objetivos explorar as experiências de autocuidado dos cuidadores informais, identificando quais os comportamentos praticados. De igual modo, visou identificar quais as barreiras e facilitadores à prática desses mesmos comportamentos. Para dar resposta aos objetivos estabelecidos, foram realizadas 21 entrevistas semiestruturadas a cuidadores informais de pessoas adultas com relações conjugais, de ascendência ou laterais. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo a análise de conteúdo e análise temática, o que resultou em 28 comportamentos e três temas principais: (1) experiências de autocuidado, (2) barreiras ao autocuidado, (3) facilitadores do autocuidado. Os participantes, na sua maioria, relataram um impacto positivo da prática de comportamentos de autocuidado em termos de saúde e bem-estar; por outro lado, quando existem constrangimentos à aplicação de estratégias e comportamentos de autocuidado, o impacto negativo também se faz sentir. No entanto, é notável que a pessoa cuidada costuma estar em primeiro lugar – em grande parte, devido à falta de recursos dos cuidadores. |
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