Produção pecuária no montado: suínos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes,J. T.
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025
Resumo: A produção pecuária no montado alentejano é muito importante, ao nível da exploração e à escala regional. Baseia-se no sistema silvo-pastoril, com aproveitamento directo dos recursos alimentares naturais por raças autóctones. O porco alentejano é considerado o rei dos montados alentejanos, destaca-se no aproveitamento pecuário desta floresta de uso múltiplo. Na primeira metade do século passado a raça alentejana representava cerca de 50% do armentio suíno português. A intensificação dos sistemas de produção, agrícolas e pecuários, contribuiu para um decréscimo acentuado, da suinicultura extensiva tradicional. Em 1986 a população de suínos autóctones no Alentejo tinha decaído para cerca de 2% do total nacional. As raças locais, seja de porcos ou ruminantes tem conhecido recentemente uma notoriedade nova, quando se aliam os produtos delas derivados ao território, numa perspectiva de fileira. A evolução da PAC e a consciencialização para os problemas ambientais contribuíram para reenquadrar os sistemas silvopastoris e, particularmente, a montanheira numa óptica produtiva sustentável. A montanheira tradicional consiste na engorda de porcos, com idades de 14 a 18 meses, em regime de pastoreio durante o Outono e Inverno, nos sob-cobertos dos montados de azinho e sobro. A engorda tardia, fortemente amilácea, produz carcaças pesadas de 120 kg a 140 kg com grande adiposidade. Porém, com a desejável infiltração de gordura intermuscular. O maneio adequado, à optimização das características da carcaça e à aptidão tecnológica da carne e gordura nos sistemas silvo-pastoris, implica conhecer objectivamente: os recursos naturais, a fisiologia particular das raças locais, as características físicas químicas e sensoriais requeridas pelos produtos tradicionais e pela carne fresca.
id RCAP_1fa677e980d267991b76941bb73ebc94
oai_identifier_str oai:scielo:S0871-018X2007000100025
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Produção pecuária no montado: suínosA produção pecuária no montado alentejano é muito importante, ao nível da exploração e à escala regional. Baseia-se no sistema silvo-pastoril, com aproveitamento directo dos recursos alimentares naturais por raças autóctones. O porco alentejano é considerado o rei dos montados alentejanos, destaca-se no aproveitamento pecuário desta floresta de uso múltiplo. Na primeira metade do século passado a raça alentejana representava cerca de 50% do armentio suíno português. A intensificação dos sistemas de produção, agrícolas e pecuários, contribuiu para um decréscimo acentuado, da suinicultura extensiva tradicional. Em 1986 a população de suínos autóctones no Alentejo tinha decaído para cerca de 2% do total nacional. As raças locais, seja de porcos ou ruminantes tem conhecido recentemente uma notoriedade nova, quando se aliam os produtos delas derivados ao território, numa perspectiva de fileira. A evolução da PAC e a consciencialização para os problemas ambientais contribuíram para reenquadrar os sistemas silvopastoris e, particularmente, a montanheira numa óptica produtiva sustentável. A montanheira tradicional consiste na engorda de porcos, com idades de 14 a 18 meses, em regime de pastoreio durante o Outono e Inverno, nos sob-cobertos dos montados de azinho e sobro. A engorda tardia, fortemente amilácea, produz carcaças pesadas de 120 kg a 140 kg com grande adiposidade. Porém, com a desejável infiltração de gordura intermuscular. O maneio adequado, à optimização das características da carcaça e à aptidão tecnológica da carne e gordura nos sistemas silvo-pastoris, implica conhecer objectivamente: os recursos naturais, a fisiologia particular das raças locais, as características físicas químicas e sensoriais requeridas pelos produtos tradicionais e pela carne fresca.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2007-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025Revista de Ciências Agrárias v.30 n.1 2007reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025Nunes,J. T.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:01:27Zoai:scielo:S0871-018X2007000100025Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:16:54.216100Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Produção pecuária no montado: suínos
title Produção pecuária no montado: suínos
spellingShingle Produção pecuária no montado: suínos
Nunes,J. T.
title_short Produção pecuária no montado: suínos
title_full Produção pecuária no montado: suínos
title_fullStr Produção pecuária no montado: suínos
title_full_unstemmed Produção pecuária no montado: suínos
title_sort Produção pecuária no montado: suínos
author Nunes,J. T.
author_facet Nunes,J. T.
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nunes,J. T.
description A produção pecuária no montado alentejano é muito importante, ao nível da exploração e à escala regional. Baseia-se no sistema silvo-pastoril, com aproveitamento directo dos recursos alimentares naturais por raças autóctones. O porco alentejano é considerado o rei dos montados alentejanos, destaca-se no aproveitamento pecuário desta floresta de uso múltiplo. Na primeira metade do século passado a raça alentejana representava cerca de 50% do armentio suíno português. A intensificação dos sistemas de produção, agrícolas e pecuários, contribuiu para um decréscimo acentuado, da suinicultura extensiva tradicional. Em 1986 a população de suínos autóctones no Alentejo tinha decaído para cerca de 2% do total nacional. As raças locais, seja de porcos ou ruminantes tem conhecido recentemente uma notoriedade nova, quando se aliam os produtos delas derivados ao território, numa perspectiva de fileira. A evolução da PAC e a consciencialização para os problemas ambientais contribuíram para reenquadrar os sistemas silvopastoris e, particularmente, a montanheira numa óptica produtiva sustentável. A montanheira tradicional consiste na engorda de porcos, com idades de 14 a 18 meses, em regime de pastoreio durante o Outono e Inverno, nos sob-cobertos dos montados de azinho e sobro. A engorda tardia, fortemente amilácea, produz carcaças pesadas de 120 kg a 140 kg com grande adiposidade. Porém, com a desejável infiltração de gordura intermuscular. O maneio adequado, à optimização das características da carcaça e à aptidão tecnológica da carne e gordura nos sistemas silvo-pastoris, implica conhecer objectivamente: os recursos naturais, a fisiologia particular das raças locais, as características físicas químicas e sensoriais requeridas pelos produtos tradicionais e pela carne fresca.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2007000100025
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Ciências Agrárias v.30 n.1 2007
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137264592224256