Auto-percepções da capacidade de resiliência em jovens afro-portugueses residentes num bairro desfavorecido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/10999 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Estudos da Criança (área de especialização em Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias) |
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Auto-percepções da capacidade de resiliência em jovens afro-portugueses residentes num bairro desfavorecido316.6-053.6159.922.8Dissertação de mestrado em Estudos da Criança (área de especialização em Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias)O presente estudo teve como finalidade descrever e analisar as auto-percepções de seis jovens afro-portugueses residentes num bairro desfavorecido acerca dos factores pessoais e sociais que favorecem a sua capacidade de resiliência. Tratando-se de um estudo descritivo e interpretativo, centrado em metodologias qualitativas, desde a construção do guião de entrevista até à análise de conteúdo, tivemos sempre por base duas abordagens teóricas: o círculo da coragem (da Reclaiming Youth International) e os elementos do desenvolvimento positivo (do Search Institute). As entrevistas com os jovens revelam concepções positivas da família sem deixarem de reconhecer que a sua competência em termos do apoio na resolução de problemas é limitada, privilegiando, em muitas circunstâncias, os amigos à família. Os pares assumem posição destacada entre as pessoas de referência da rede de relações interpessoais destes jovens. Nesta rede assinale-se igualmente os laços de confiança estabelecidos com adultos não pertencentes à família – nomeadamente técnicos de um centro comunitário – ligações e apoio social muito valorizados por alguns jovens (especialmente do sexo feminino). Pontuando quotidianos em que o risco psicossocial é uma constante, as crenças destes jovens relativamente ao futuro mantêm uma aura optimista. Caracterizar a sua capacidade de resiliência passou sobretudo por revelar a partir do discurso destes seis jovens os seus estilos de gestão e o modo como se percepcionam a si mesmos, aos outros significativos e à realidade envolvente preservando e mobilizando as forças que lhes permitem ultrapassar as adversidades. Tais resultados levam-nos a crer que não devemos ter uma visão linear acerca do fenómeno da resiliência, e admitir pelo contrário que, só assistimos a um crescimento positivo quando as respectivas necessidades universais estiverem satisfeitas.The present study had the purpose to describe and analyse the self-perceptions, regarding personnal and social factors which it is belived to be helpful to the resilience hability, of six afro-portuguese youth who live in a deprived neighbourhood. Our study was based in two theoretical approaches: circle of courage (from Reclaiming Youth International) and the developmental assets (from Search Institute). Being a descriptive study these qualitative methodologies – the interview and content analysis – followed both approaches. The interviews with these youngsters have demonstrated that they have positive conceptions of their family, but at the same time they have also recognized that the family competence for problem solving is limited, therefore in many situations the youngsters prefer peers support rather than family support. The peers have a major role as references for interpersonal relationships for these youth. In the same way, we state the importance of non family adults - e.g community center staff members - that provide support and have an important role, particularly for female youngsters. Considering that psychosocial risk is a constant, the beliefs of these young people for the future remain very optimistic. Their management styles and how they perceive themselves, the others and the reality, mobilize the forces that enable them to overcome adversity, wish characterizes their resilience. Our results lead us to believe that the resilience phenomenon should not be seen or considered as linear, thus on the contrary, we should acknowledge that positive growth happens when universal needs are met.Almeida, Ana Maria Tomás deUniversidade do MinhoBernardo, Susana Concha2009-12-232009-12-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/10999porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:39:57Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/10999Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:36:40.958854Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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