Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/1943
Resumo: Exame público realizado em 17 Julho 2015.
id RCAP_205eceeb7296c7208fef7460a173e243
oai_identifier_str oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/1943
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigoDireitoProcesso PenalCrimeMedidas preventivasDireito penal do inimigoDireito comparadoExame público realizado em 17 Julho 2015.Dissertação de mestrado realizada no âmbito do Mestrado em Direito.A sociedade contemporânea, resultado da evolução da globalização, regista uma progressão da delinquência tradicional e novas formas de criminalidade têm vindo a surgir. Esta criminalidade revela a vulnerabilidade da sociedade e ameaça gravemente o equilíbrio político, económico e social. Perante as expectativas hodiernas, o papel do Estado é fundamental. Exige-se uma busca de alternativas que possam dar resposta eficaz a este novo rosto da criminalidade. Perante o novo enquadramento, surge, por um lado, a apologia da despenalização, mas, por outro lado, surge também a defesa da neocriminalização. De entre as doutrinas que se situam nesta tendência, Jakobs apresenta a sua proposta do Direito Penal do Inimigo, um direito sustentado na ante penalização do indivíduo – o inimigo – dada a sua perigosidade para a sociedade e para o Estado. Inimigo esse a quem seria possível despojar de direitos e garantias por forma a conseguir os intentos de o aniquilar, já que, ele próprio se teria afastado do meio que lhe permitia usufruir dessas garantias ao delinquir de forma permanente e/ou demasiado grave e perigosa. Jakobs sugere, portanto, um Direito Penal do autor em alternativa ao tradicional Direito Penal do facto. Assumindo a incompatibilidade de tal proposta com os princípios materiais da generalidade das constituições dos países democráticos, analisam-se os regimes vigentes que lhe parecem querer convergir e bem assim a existência da aplicação concreta e cruel em vários locais do mundo, principalmente sob a batuta dos Estados Unidos, como é o caso das situações das prisões de Guantanamo ou Abu Ghraib.Abstract: The contemporary society, a result of the evolution of globalization, registers a progression of both common delinquency and new means of criminality. This criminality shows the vulnerability of the society and threatens both political, economical and social balance. In face of nowadays’ expectations, the State’s role is crucial. There is a demand for alternatives that may bring answers to this new face of crime. Considering this, there are those who proclaim decriminalization, however, there are also those who defend neo-criminalization. Between those who defend this last tendency, Jakobs presents its proposal of Enemy’s Criminal Law, a Law whose punishments are based on the dangerousness of some individuals to the society – the enemy. For those, it would be possible to strip them from their rights in order to aniquilate them, since they chose to step away from the environment that allowed them to benefict from those rights, since they commit crimes permanently and/or in a very serious and dangerous way. That means that Jakobs suggests an author’s criminal law as an alternative to the traditional Criminal Law. Assuming the contradition between this proposal and the principles of many democratic countries’s constitutions, there will be an analysis of the current legal solutions aswell as its concrete and cruel application shall be performed, mostly under the United States jurisdiction, in cases such as Guantanamo or Abu Graib.2016-02-22T18:39:15Z2016-02-222015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/1943http://hdl.handle.net/11067/1943TID:201087650pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:41:55Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/1943Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:24:11.957630Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
title Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
spellingShingle Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
Ribeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousa
Direito
Processo Penal
Crime
Medidas preventivas
Direito penal do inimigo
Direito comparado
title_short Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
title_full Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
title_fullStr Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
title_full_unstemmed Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
title_sort Quis custodiet ipsos custodes? : reflexões sobre o direito penal do inimigo
author Ribeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousa
author_facet Ribeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, José António da Cunha Teixeira de Sousa
dc.subject.por.fl_str_mv Direito
Processo Penal
Crime
Medidas preventivas
Direito penal do inimigo
Direito comparado
topic Direito
Processo Penal
Crime
Medidas preventivas
Direito penal do inimigo
Direito comparado
description Exame público realizado em 17 Julho 2015.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-01-01T00:00:00Z
2016-02-22T18:39:15Z
2016-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11067/1943
http://hdl.handle.net/11067/1943
TID:201087650
url http://hdl.handle.net/11067/1943
identifier_str_mv TID:201087650
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv metadata only access
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv metadata only access
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/plain; charset=utf-8
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136723932807168