Urbanização de Luanda, expansão dos musseques e realojamento dos seus habitantes no novo milénio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/5263 |
Resumo: | O texto acompanha o crescimento populacional de Luanda desde o aparecimento dos primeiros musseques agrícolas, de que há notícia em planta de 1862, acelerando no terceiro quartel do século XX, com o desenvolvimento industrial ainda sob a administração colonial e o início da expansão dos musseques. O crescimento continua nos primeiros vinte e cinco anos de independência, declarada em 1975, os quais são marcados por prolongada guerra civil. Com o Acordo de Paz de 2002 e os anos de crescimento económico, a cidade continua a ser forte polo de atração, mas marcada por forte dualidade socioespacial com a maioria da população sem recursos a viver nos musseques, assentamentos autoproduzidos suburbanizados. Este período é marcado pelo lançamento de um pacote de instrumentos de ordenamento do território, de planos, programas e projetos com grande impacto na renovação e expansão da cidade urbanizada que contribui para a deterioração e tabula rasa de áreas estratégicas dos musseques e para o realojamento periféricos dos habitantes desalojados. O texto aborda o impacto de um realojamento periférico conduzido de cima para baixo e a procura de soluções mais inclusivas. |
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