O papel mediador do compromisso na relação entre os estilos de pensamento e as atitudes e intenções face à infidelidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, José Pedro Taborda de Sousa
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15566
Resumo: Dado o papel que a Infidelidade assume no contexto das relações românticas, tem vindo a ser um tema de grande relevo na investigação. Neste estudo começamos por descrever as características associadas à forma como a informação pode ser processada, tendo em conta dois sistemas distintos de processamento de informação (Racional e Experiencial), sendo então explorada a relação entre os estilos de pensamento com as atitudes e intenções para a Infidelidade. Espera-se que sujeitos com um pensamento tendencialmente mais experiencial, ou seja, mais intuitivos e impulsivos, tenham atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade. Colocamos assim a hipótese de que esta relação pode ser mediada pelo compromisso, tendo em conta o seu papel central para a manutenção de uma relação romântica. Apesar de ser esperado que sujeitos com um Estilo de Pensamento Experiencial dominante manifestem atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade, perante um grau de compromisso mais elevado, este efeito deixa de se verificar. É expectável que indivíduos com um Estilo de Pensamento Racional apresentem atitudes e intenções para Infidelidade mais negativas. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário online e a amostra é constituída por 380 sujeitos portugueses, heterossexuais que se encontram numa relação romântica. Os resultados obtidos, de modo geral, não corroboram as hipóteses do estudo. O Compromisso revelou-se, de facto e à semelhança de outros estudos, um bom preditor da manutenção da relação, mediando a relação do Estilo de Pensamento Experiencial com as Atitudes e Intenções face à Infidelidade, mostrando também uma influência significativa no relato de Atitudes e Intenções mais desfavoráveis face à Infidelidade. Por outro lado, ao contrário do esperado, os Estilos de Pensamento não parecem relacionar-se significativamente com as Atitudes e Intenções dos sujeitos face à Infidelidade.
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