O papel mediador do compromisso na relação entre os estilos de pensamento e as atitudes e intenções face à infidelidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/15566 |
Resumo: | Dado o papel que a Infidelidade assume no contexto das relações românticas, tem vindo a ser um tema de grande relevo na investigação. Neste estudo começamos por descrever as características associadas à forma como a informação pode ser processada, tendo em conta dois sistemas distintos de processamento de informação (Racional e Experiencial), sendo então explorada a relação entre os estilos de pensamento com as atitudes e intenções para a Infidelidade. Espera-se que sujeitos com um pensamento tendencialmente mais experiencial, ou seja, mais intuitivos e impulsivos, tenham atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade. Colocamos assim a hipótese de que esta relação pode ser mediada pelo compromisso, tendo em conta o seu papel central para a manutenção de uma relação romântica. Apesar de ser esperado que sujeitos com um Estilo de Pensamento Experiencial dominante manifestem atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade, perante um grau de compromisso mais elevado, este efeito deixa de se verificar. É expectável que indivíduos com um Estilo de Pensamento Racional apresentem atitudes e intenções para Infidelidade mais negativas. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário online e a amostra é constituída por 380 sujeitos portugueses, heterossexuais que se encontram numa relação romântica. Os resultados obtidos, de modo geral, não corroboram as hipóteses do estudo. O Compromisso revelou-se, de facto e à semelhança de outros estudos, um bom preditor da manutenção da relação, mediando a relação do Estilo de Pensamento Experiencial com as Atitudes e Intenções face à Infidelidade, mostrando também uma influência significativa no relato de Atitudes e Intenções mais desfavoráveis face à Infidelidade. Por outro lado, ao contrário do esperado, os Estilos de Pensamento não parecem relacionar-se significativamente com as Atitudes e Intenções dos sujeitos face à Infidelidade. |
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O papel mediador do compromisso na relação entre os estilos de pensamento e as atitudes e intenções face à infidelidadePsicologia do comportamentoRelação homem-mulherAmorFidelidadeAtitudeIntencionalismoThinking stylesCommitmentAttitudes towards infidelityIntentions towards infidelityDado o papel que a Infidelidade assume no contexto das relações românticas, tem vindo a ser um tema de grande relevo na investigação. Neste estudo começamos por descrever as características associadas à forma como a informação pode ser processada, tendo em conta dois sistemas distintos de processamento de informação (Racional e Experiencial), sendo então explorada a relação entre os estilos de pensamento com as atitudes e intenções para a Infidelidade. Espera-se que sujeitos com um pensamento tendencialmente mais experiencial, ou seja, mais intuitivos e impulsivos, tenham atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade. Colocamos assim a hipótese de que esta relação pode ser mediada pelo compromisso, tendo em conta o seu papel central para a manutenção de uma relação romântica. Apesar de ser esperado que sujeitos com um Estilo de Pensamento Experiencial dominante manifestem atitudes e intenções mais positivas para a Infidelidade, perante um grau de compromisso mais elevado, este efeito deixa de se verificar. É expectável que indivíduos com um Estilo de Pensamento Racional apresentem atitudes e intenções para Infidelidade mais negativas. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário online e a amostra é constituída por 380 sujeitos portugueses, heterossexuais que se encontram numa relação romântica. Os resultados obtidos, de modo geral, não corroboram as hipóteses do estudo. O Compromisso revelou-se, de facto e à semelhança de outros estudos, um bom preditor da manutenção da relação, mediando a relação do Estilo de Pensamento Experiencial com as Atitudes e Intenções face à Infidelidade, mostrando também uma influência significativa no relato de Atitudes e Intenções mais desfavoráveis face à Infidelidade. Por outro lado, ao contrário do esperado, os Estilos de Pensamento não parecem relacionar-se significativamente com as Atitudes e Intenções dos sujeitos face à Infidelidade.Given the devastating role that infidelity has in the context of romantic relationships, it has been an important subject in the research. In this study, we begin by describing the characteristics associated with how information can be processed, taking into account two distinct information processing systems (Rational and Experiential), and then we explore the relationship between these thinking styles and the attitudes and intentions towards infidelity. It is expected that subjects who have a more Experiential Style of Thinking are more intuitive and impulsive, so they are expected to have more positive attitudes and intentions for infidelity. Thus, it is hypothesized that this relationship between thinking styles and infidelity can be mediated by commitment, taking into consideration their central role in maintaining a romantic relationship. Therefore, subjects with a dominant Experiential Thinking Style should manifest more positive attitudes and intentions towards infidelity, but given a higher level of commitment, this effect will no longer be verified. Individuals with a Rational Thinking Style should exhibit more negative attitudes and intentions for infidelity, regardless of the degree of commitment. Data were collected through the application of an online questionnaire and the sample consisted of 380 Portuguese heterosexual subjects who are in a romantic relationship. The results obtained, in general, do not corroborate the hypothesis of the study. Commitment was, in fact and in common with other studies, a good predictor of relationship maintenance, mediating the relationship of Experiential Thinking Style with Attitudes and Intentions towards Infidelity, also showing a significant influence on the Attitudes and Intentions more unfavorable towards Infidelity. On the other hand, contrary to expectations, the Thinking Styles do not seem to be significantly related to the Attitudes and Intentions of the subjects towards Infidelity.2018-04-11T15:50:48Z2017-12-13T00:00:00Z2017-12-132017-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/15566TID:201786907porPires, José Pedro Taborda de Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:51:06Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/15566Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:25:18.105396Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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