Dificuldades dos cuidadores formais de idosos institucionalizados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/2254 |
Resumo: | O aumento progressivo da população idosa coloca novos desafios às instituições de terceira idade e aos cuidadores formais. Tais factos estiveram subjacentes ao objeto de estudo deste trabalho. Este estudo visa conhecer as dificuldades dos cuidadores formais de idosos institucionalizados, bem como identificar e analisar os fatores que influenciam essas dificuldades. A amostra da presente investigação é composta por 40 cuidadores formais de idosos institucionalizados de três Instituições Particulares de Solidariedade Social do Distrito da Guarda. A mesma foi selecionada por conveniência através do critério de acessibilidade e proximidade com as instituições. Realizou-se um estudo de natureza quantitativa, descritivo correlacional e transversal. Para a recolha de dados foi utilizado um Formulário elaborado especificamente para o estudo, de forma a permitir um melhor conhecimento sobre as dificuldades dos cuidadores formais de idosos institucionalizados onde se inclui a escala de autoavaliação de ansiedade de Zung. Como resultados principais salienta-se que os cuidadores formais de idosos institucionalizados apresentam maiores dificuldades na prestação de cuidados ao nível da deambulação/mobilização, da alimentação, da higiene, da comunicação e das alterações emocionais. Foram identificados e analisados os fatores que influenciam as dificuldades apresentadas pelos cuidadores formais, concluindo-se que os cuidadores que sofrem de alguma doença, que recorreram ao médico nos últimos seis meses e que tomam medicação tranquilizante ou antidepressiva evidenciam maiores dificuldades na prestação dos cuidados ao idoso institucionalizado. Constatou-se ainda que, quanto maior for o cansaço físico e psicológico e quanto maiores forem os níveis de ansiedade do cuidador, mais dificuldades estes apresentam na prestação de cuidados aos idosos. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de desenvolver programas de formação direcionados às cuidadoras formais, de modo a adquirirem competências perante as dificuldades encontradas no estudo, mas também mediar estratégias de coping, contribuindo desta forma para a diminuição da sua ansiedade e, consequente melhoria da qualidade dos cuidados prestados aos idosos institucionalizados. |
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