Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/715
Resumo: o que define monsanto? o que é o ser humano em monsanto? De forma a responder a estas interrogações, escolhi três temas diferentes como ponto de partida, onde o ser humano é o protagonista: a sua mobilidade, a escala e experiência são os factores predominantes para definir o projecto em Monsanto. Monsanto, artificial, tal como Lisboa, pode ser considerado um “não-lugar”, o oposto de um lugar antropológico, cuja relação entre o espaço e o social são identitários, históricos e relacionais. Monsanto sofreu transformações e pode ser caracterizado pelo conceito pensado por Marc Augé: sobremodernidade - excesso de tempo, de espaço e da figura do individuo. As noções de ‘lugar’ e ‘não-lugar’ são claramente noções limites, onde se conclui que há ‘não-lugares’ em todos os ‘lugares’ e que todos os ‘não-lugares’ (Monsanto) se podem transformar em ‘lugares’ (Lisboa). “Lugares e Não-Lugares correspondem a espaços muitos concretos mas também a atitudes, a posturas, à relação que os indivíduos mantêm com os espaços onde vivem ou que eles percorrem”. O autor, tal com a proposta, pretendem revelar a importância da transformação dos ‘não-lugares’ em ‘lugares’, transformados pela intervenção e escala humana. Espaço, tempo e movimento são três temas importantes na dissertação de mestrado. Pretendem justificar a importância do acto de caminhar enquanto “prática estética”, novas percepções sensoriais e visuais do espaço percorrido e de composição entre o corpo e o objecto. O acto de deambular surge não só como ferramenta de configuração da paisagem, mas também como uma forma autónoma de arte, um instrumento estético de conhecimento e de modificação física do espaço atravessado, que se transforma em intervenção humana e que transforma os ‘não-lugares’ em territórios actuais da cidade. Andar pode ser um acto cognitivo e criativo capaz de transformar simbólica e fisicamente tanto o espaço natural como o antrópico. O projecto pretende ilustrar o modo como se processa a mobilidade pedonal num espaço marcado por grandes vias de circulação automóvel, bem como complementar o percurso existente com uma reflexão sobre as consequências sociais e culturais de uma transfiguração territorial com esta dimensão, focando a importância e a necessidade de humanização. É fundamental que exista uma continuidade entre todos os elementos do espaço público num sistema de mobilidade. Megulhar nas raízes, respirar acima das copas das árvores. Reflexão e estudo sobre a relação entre o ser humano e o ambiente vivido no meio das árvores, em contraste com o ambiente criado pelas passagens de nível onde o horizonte é o limite visual.
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