Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/715 |
Resumo: | o que define monsanto? o que é o ser humano em monsanto? De forma a responder a estas interrogações, escolhi três temas diferentes como ponto de partida, onde o ser humano é o protagonista: a sua mobilidade, a escala e experiência são os factores predominantes para definir o projecto em Monsanto. Monsanto, artificial, tal como Lisboa, pode ser considerado um “não-lugar”, o oposto de um lugar antropológico, cuja relação entre o espaço e o social são identitários, históricos e relacionais. Monsanto sofreu transformações e pode ser caracterizado pelo conceito pensado por Marc Augé: sobremodernidade - excesso de tempo, de espaço e da figura do individuo. As noções de ‘lugar’ e ‘não-lugar’ são claramente noções limites, onde se conclui que há ‘não-lugares’ em todos os ‘lugares’ e que todos os ‘não-lugares’ (Monsanto) se podem transformar em ‘lugares’ (Lisboa). “Lugares e Não-Lugares correspondem a espaços muitos concretos mas também a atitudes, a posturas, à relação que os indivíduos mantêm com os espaços onde vivem ou que eles percorrem”. O autor, tal com a proposta, pretendem revelar a importância da transformação dos ‘não-lugares’ em ‘lugares’, transformados pela intervenção e escala humana. Espaço, tempo e movimento são três temas importantes na dissertação de mestrado. Pretendem justificar a importância do acto de caminhar enquanto “prática estética”, novas percepções sensoriais e visuais do espaço percorrido e de composição entre o corpo e o objecto. O acto de deambular surge não só como ferramenta de configuração da paisagem, mas também como uma forma autónoma de arte, um instrumento estético de conhecimento e de modificação física do espaço atravessado, que se transforma em intervenção humana e que transforma os ‘não-lugares’ em territórios actuais da cidade. Andar pode ser um acto cognitivo e criativo capaz de transformar simbólica e fisicamente tanto o espaço natural como o antrópico. O projecto pretende ilustrar o modo como se processa a mobilidade pedonal num espaço marcado por grandes vias de circulação automóvel, bem como complementar o percurso existente com uma reflexão sobre as consequências sociais e culturais de uma transfiguração territorial com esta dimensão, focando a importância e a necessidade de humanização. É fundamental que exista uma continuidade entre todos os elementos do espaço público num sistema de mobilidade. Megulhar nas raízes, respirar acima das copas das árvores. Reflexão e estudo sobre a relação entre o ser humano e o ambiente vivido no meio das árvores, em contraste com o ambiente criado pelas passagens de nível onde o horizonte é o limite visual. |
id |
RCAP_21f06b8f67fa4c83cd6bfb92cbd7a2a6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/715 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído.escala humanamobilidadelugaro que define monsanto? o que é o ser humano em monsanto? De forma a responder a estas interrogações, escolhi três temas diferentes como ponto de partida, onde o ser humano é o protagonista: a sua mobilidade, a escala e experiência são os factores predominantes para definir o projecto em Monsanto. Monsanto, artificial, tal como Lisboa, pode ser considerado um “não-lugar”, o oposto de um lugar antropológico, cuja relação entre o espaço e o social são identitários, históricos e relacionais. Monsanto sofreu transformações e pode ser caracterizado pelo conceito pensado por Marc Augé: sobremodernidade - excesso de tempo, de espaço e da figura do individuo. As noções de ‘lugar’ e ‘não-lugar’ são claramente noções limites, onde se conclui que há ‘não-lugares’ em todos os ‘lugares’ e que todos os ‘não-lugares’ (Monsanto) se podem transformar em ‘lugares’ (Lisboa). “Lugares e Não-Lugares correspondem a espaços muitos concretos mas também a atitudes, a posturas, à relação que os indivíduos mantêm com os espaços onde vivem ou que eles percorrem”. O autor, tal com a proposta, pretendem revelar a importância da transformação dos ‘não-lugares’ em ‘lugares’, transformados pela intervenção e escala humana. Espaço, tempo e movimento são três temas importantes na dissertação de mestrado. Pretendem justificar a importância do acto de caminhar enquanto “prática estética”, novas percepções sensoriais e visuais do espaço percorrido e de composição entre o corpo e o objecto. O acto de deambular surge não só como ferramenta de configuração da paisagem, mas também como uma forma autónoma de arte, um instrumento estético de conhecimento e de modificação física do espaço atravessado, que se transforma em intervenção humana e que transforma os ‘não-lugares’ em territórios actuais da cidade. Andar pode ser um acto cognitivo e criativo capaz de transformar simbólica e fisicamente tanto o espaço natural como o antrópico. O projecto pretende ilustrar o modo como se processa a mobilidade pedonal num espaço marcado por grandes vias de circulação automóvel, bem como complementar o percurso existente com uma reflexão sobre as consequências sociais e culturais de uma transfiguração territorial com esta dimensão, focando a importância e a necessidade de humanização. É fundamental que exista uma continuidade entre todos os elementos do espaço público num sistema de mobilidade. Megulhar nas raízes, respirar acima das copas das árvores. Reflexão e estudo sobre a relação entre o ser humano e o ambiente vivido no meio das árvores, em contraste com o ambiente criado pelas passagens de nível onde o horizonte é o limite visual.2015-02-10T15:16:20Z2014-10-28T00:00:00Z2014-10-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/715TID:201247410porSantos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:12:37Zoai:repositorio.ual.pt:11144/715Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:32:25.948715Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
title |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
spellingShingle |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. Santos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dos escala humana mobilidade lugar |
title_short |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
title_full |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
title_fullStr |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
title_full_unstemmed |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
title_sort |
Percurso e experiência: espaço "in bettween" com o espaço construído. |
author |
Santos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dos |
author_facet |
Santos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Mafalda Gallo Filipe Coelho dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
escala humana mobilidade lugar |
topic |
escala humana mobilidade lugar |
description |
o que define monsanto? o que é o ser humano em monsanto? De forma a responder a estas interrogações, escolhi três temas diferentes como ponto de partida, onde o ser humano é o protagonista: a sua mobilidade, a escala e experiência são os factores predominantes para definir o projecto em Monsanto. Monsanto, artificial, tal como Lisboa, pode ser considerado um “não-lugar”, o oposto de um lugar antropológico, cuja relação entre o espaço e o social são identitários, históricos e relacionais. Monsanto sofreu transformações e pode ser caracterizado pelo conceito pensado por Marc Augé: sobremodernidade - excesso de tempo, de espaço e da figura do individuo. As noções de ‘lugar’ e ‘não-lugar’ são claramente noções limites, onde se conclui que há ‘não-lugares’ em todos os ‘lugares’ e que todos os ‘não-lugares’ (Monsanto) se podem transformar em ‘lugares’ (Lisboa). “Lugares e Não-Lugares correspondem a espaços muitos concretos mas também a atitudes, a posturas, à relação que os indivíduos mantêm com os espaços onde vivem ou que eles percorrem”. O autor, tal com a proposta, pretendem revelar a importância da transformação dos ‘não-lugares’ em ‘lugares’, transformados pela intervenção e escala humana. Espaço, tempo e movimento são três temas importantes na dissertação de mestrado. Pretendem justificar a importância do acto de caminhar enquanto “prática estética”, novas percepções sensoriais e visuais do espaço percorrido e de composição entre o corpo e o objecto. O acto de deambular surge não só como ferramenta de configuração da paisagem, mas também como uma forma autónoma de arte, um instrumento estético de conhecimento e de modificação física do espaço atravessado, que se transforma em intervenção humana e que transforma os ‘não-lugares’ em territórios actuais da cidade. Andar pode ser um acto cognitivo e criativo capaz de transformar simbólica e fisicamente tanto o espaço natural como o antrópico. O projecto pretende ilustrar o modo como se processa a mobilidade pedonal num espaço marcado por grandes vias de circulação automóvel, bem como complementar o percurso existente com uma reflexão sobre as consequências sociais e culturais de uma transfiguração territorial com esta dimensão, focando a importância e a necessidade de humanização. É fundamental que exista uma continuidade entre todos os elementos do espaço público num sistema de mobilidade. Megulhar nas raízes, respirar acima das copas das árvores. Reflexão e estudo sobre a relação entre o ser humano e o ambiente vivido no meio das árvores, em contraste com o ambiente criado pelas passagens de nível onde o horizonte é o limite visual. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-28T00:00:00Z 2014-10-28 2015-02-10T15:16:20Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/715 TID:201247410 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/715 |
identifier_str_mv |
TID:201247410 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136804192911360 |