(IN)Fertilidade e representações socias do corpo feminino
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/14953 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Sociedade, Risco e Saúde |
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(IN)Fertilidade e representações socias do corpo femininoRepresentações sociais do corpoAuto-objetificaçãoIliteracia corporalCiclo menstrualInfertilidadeMenstruaçãoBody social representationsSelf-objectificationBody iliteracyMenstrual cycleInfertilityMenstruationDissertação de Mestrado em Sociedade, Risco e SaúdeA capacidade de gerar uma vida requer um estado de saúde reprodutiva favorável mas o conceito de "corpo" forma-se num contexto social e cultural pelo que a sua representação é influenciada pelos discursos e práticas sociais envolventes. O objetivo deste trabalho foi analisar como se constrói a representação do corpo feminino e de que forma esta condiciona os comportamentos das mulheres no âmbito da gestão da sua fertilidade e saúde reprodutiva. Com recurso a entrevistas em profundidade, levámos 15 mulheres a reconstituirem o seu percurso de vida fértil, para o analisar à luz dos conceitos de representação social e da auto-objectificação. Avaliámos o grau de conhecimento geral, o relacionamento com o corpo, a qualidade e a origem da informação recebida sobre a fertilidade e os fatores que nela interferem. Os resultados demonstraram que a auto-objetificação e os processos de distorção perpetuados pelo senso-comum criam distância entre a mulher e o entendimento do seu corpo físico. A iliteracia corporal apresenta-se como um duplo obstáculo à fecundidade: primeiramente, porque resulta no desconhecimento do funcionamento do ciclo menstrual e da janela fértil; depois, porque não permite às mulheres reconhecer os fatores de risco que interferem na sua capacidade reprodutiva e fertilidade.The ability to conceive requires a favourable state of reproductive health but the concept of one's body is structured in a social and cultural context whereby its representation is influenced by social discourses and practices. The main goal of this study was to analyse how social representations of women's bodies are built and how they determine womens' behaviours towards their fertility and reproductive health management. Using depth interviews, we asked 15 women to recall and go through their past fertile years, analysing then their trajectories in the light of social representations and self-objectification concepts. General knowledge, body awareness, quality and sources of information on fertility and its risk factors were assessed. The results demonstrated that self-objectification and common sense distortions contribute to alienate women from their bodies. Body iliteracy presents itself as a double disadvantage concerning fertility purposes: firstly, because it leads to a general lack of knowledge concerning the menstrual cycle and the fertile window; secondly, because it doesn't allow women to acknowledge the risk factors that influence their reproductive health and fertilityInstituto Superior de Ciências Sociais e PolíticasFernandes, AnaRepositório da Universidade de LisboaLemos, Patrícia Filipa Pacheco Antunes2018-02-20T17:14:58Z2018-01-242018-01-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/14953TID:201970350porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:44:57Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/14953Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:00:43.019345Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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