Síndrome Alcoólica Fetal: Um Estudo de Caso

• Autor(a) principal: Alves, Maria Otília Amaral Pinto
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/650
• topic: Síndrome alcoólica fetal; Álcool; Gravidez; Necessidades Educativas Especiais

Actualmente, são numerosos os estudos científicos que relacionaram o álcool consumido durante a gestação com problemas de saúde a vários níveis, que se manifestam não só na infância, mas que podem prolongar-se até à adolescência ou mesmo até à idade adulta. É o caso da Síndrome Alcoólica Fetal, que devido às suas características acarreta para os alunos uma panóplia de dificuldades e a necessidade de um ensino diferenciado. Entender e analisar as características de cada um destes indivíduos é um ponto fulcral para o seu desenvolvimento. Os profissionais que lidam diariamente com estas crianças, terão que ter esses factores em consideração, uma vez que a sua compreensão é fundamental para (re) educar estas pessoas de modo a torná-las capazes de desempenhar, pelo menos, as actividades quotidianas e, principalmente, dar-lhes uma maior satisfação pessoal, ou seja, melhorar a sua qualidade de vida. Este trabalho teve como objectivo avaliar o impacto da implementação de um PEI e de um PIT na inclusão escolar/social de um aluno com SAF. Deste modo, acompanhamos a elaboração/Implementação de um Programa Educativo Individual (PEI), prático e funcional e de um Plano Individual de Transição (PIT) para verificar se ambos tiveram um impacto positivo na vida escolar/social do aluno. No final de cada período de intervenção foi feita a respectiva avaliação das medidas aplicadas e elaborados os relatórios e registos de avaliação. Os dados recolhidos foram objecto de uma análise de natureza qualitativa e quantitativa e traduzidos em gráficos. Verificou-se que, nas áreas avaliadas, o aluno atingiu 94% das competências anuais definidas e que apenas 6% das competências foram atingidas parcialmente. Concluímos que um currículo específico, mais prático e funcional, contribuiu significativamente para a inclusão do aluno na escola/sociedade, ao mesmo tempo que um PIT, adaptado aos interesses/expectativas profissionais do aluno em causa se tornou eficaz na preparação para a vida activa.