Autocriticismo, Autotranquiliza??o e Vergonha Interna e Externa em Adultos da Popula??o Geral e em Adultos em Contexto de Cuidados de Sa?de Mental com Diagn?stico de Doen?a Mental

• Autor(a) principal: Marques, Vanessa das Neves
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Lemos, Laura (Orientadora)
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/1561

O presente estudo visa perceber a rela??o entre a vergonha interna e externa e o autocriticismo numa amostra da popula??o adulta residente em ambiente institucional (CSRSI) e numa amostra da popula??o adulta geral. Os dados, foram recolhidos na Casa de Sa?de Rainha Santa Isabel, localizada em Condeixa-a-Nova, para a amostra da popula??o a residir em ambiente institucional e atrav?s do Google Forms para a amostra relativa ? popula??o geral, que teve a participa??o de 286 sujeitos (229 da popula??o geral e 57 da popula??o residente em ambiente institucional). O sexo feminino foi prevalente quer nos participantes da amostra a residir em ambiente institucional (64,9%), quer na popula??o geral (83,0%). No que concerne ? faixa et?ria, as idades foram compreendidas entre os 18 e os 77 anos, sendo que na amostra da popula??o residente em ambiente institucional a m?dia de idades foi de 49,14 anos e na popula??o geral de 32,29 anos. O protocolo de investiga??o incluiu os seguintes instrumentos: Question?rio Sociodemogr?fico; Invent?rio de Sintomas Psicopatol?gicos (BSI); Escala das Formas do Autocriticismo e Autotranquiliza??o (FSCRS) e Escala da Vergonha Externa e Interna (EVEI). Os resultados indicaram que os sujeitos residentes em ambiente institucional apresentam maiores n?veis de sintomatologia psicopatol?gica, de vergonha externa e de autocriticismo, quando comparados com a amostra da popula??o geral. Foi poss?vel verificar correla??es significativas entre a sintomatologia psicopatol?gica, a vergonha e as suas subescalas, bem como entre o autocriticismo e a perce??o do estado de sa?de mental. Evidenciamos ainda diferen?as estatisticamente significativas entre a vergonha, o autocriticismo e a perce??o do estado de sa?de mental. A presente investiga??o indicou que a perce??o do estado de sa?de mental dos indiv?duos est? relacionada com os n?veis de autocriticismo, bem como com a capacidade de autotranquiliza??o, podendo atuar como fatores de vulnerabilidade ou de prote??o na sa?de mental. | This study aims to understand the relationship between internal and external shame and self criticism in a sample of the adult population residing in an institutional environment (CSRSI) and a sample of the general adult population. The data were collected at Casa de Sa?de Rainha Santa Isabel, located in Condeixa-a-Nova, for the sample of the population residing in an institutional environment, and through Google Forms for the sample related to the general population, which involved 286 participants (229 from the general population and 57 from the population residing in an institutional environment). The female gender was prevalent both in the participants of the sample residing in an institutional environment (64.9%) and in the general population (83.0%). Regarding the age range, the ages ranged from 18 to 77 years, with a mean age of 49.14 years in the sample of the population residing in an institutional environment and 32.29 years in the general population. The research protocol included the following instruments: Sociodemographic Questionnaire; Inventory of Psychopathological Symptoms (BSI); Forms of Self-Criticism and Self-Reassurance Scale (FSCRS); and External and Internal Shame Scale (EVEI). The results indicated that individuals residing in an institutional environment present higher levels of psychopathological symptoms, external shame, and self-criticism compared to the general population sample. Significant correlations were found between psychopathological symptoms, shame, and their subscales, as well as between self-criticism and the perception of mental health status. Statistically significant differences were also observed between shame, self-criticism, and the perception of mental health status. This research indicated that individuals' perception of mental health status is related to levels of self-criticism, as well as the ability for self-reassurance, which can act as vulnerability or protective factors in mental health.