A língua do invasor e a língua da poesia: Joy Harjo e o desconforto da linguagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/4293 |
Resumo: | A poesia e a prosa poética de Harjo refletem a ansiedade e a angústia da autora relativamente à palavra como forma de expressão artística. Numa primeira fase do meu ensaio, sistematizo os problemas da autora: a) as dificuldades de expressão que enfrentou na infância; b) as limitações inerentes à própria linguagem, sobretudo o abismo entre a palavra e o que é nomeado; c) o linguicídio perpetrado pelos colonizadores, que quase conduziu ao desaparecimento da língua da tribo Creek, a que a autora pertence; d) a dificuldade que Harjo tem em exprimir através do inglês (uma língua materialista) certas realidades de natureza abstrata. Exemplifico estes aspetos com passos da obra de Harjo. Numa segunda etapa, mostro que a autora procura ultrapassar estas dificuldades recorrendo a outras linguagens: a pintura, a música. Numa terceira fase, recorrendo a uma entrevista inédita que Harjo me concedeu em 2001 e à interpretação de vários poemas, sugiro que a autora encontra na natureza a sua voz e linguagem. |
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A língua do invasor e a língua da poesia: Joy Harjo e o desconforto da linguagemJoy HarjoPoesia ameríndiaLínguaColonizaçãoAssimilaçãoMulticulturalismoA poesia e a prosa poética de Harjo refletem a ansiedade e a angústia da autora relativamente à palavra como forma de expressão artística. Numa primeira fase do meu ensaio, sistematizo os problemas da autora: a) as dificuldades de expressão que enfrentou na infância; b) as limitações inerentes à própria linguagem, sobretudo o abismo entre a palavra e o que é nomeado; c) o linguicídio perpetrado pelos colonizadores, que quase conduziu ao desaparecimento da língua da tribo Creek, a que a autora pertence; d) a dificuldade que Harjo tem em exprimir através do inglês (uma língua materialista) certas realidades de natureza abstrata. Exemplifico estes aspetos com passos da obra de Harjo. Numa segunda etapa, mostro que a autora procura ultrapassar estas dificuldades recorrendo a outras linguagens: a pintura, a música. Numa terceira fase, recorrendo a uma entrevista inédita que Harjo me concedeu em 2001 e à interpretação de vários poemas, sugiro que a autora encontra na natureza a sua voz e linguagem.Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do MinhouBibliorumMancelos, João de2016-07-19T10:35:18Z20052005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/4293porMancelos, João de. “A Língua do Invasor e a Língua da Poesia: Joy Harjo e o Desconforto da Linguagem”. Hélio Osvaldo Alves: O Guardador de Rios. Org. Joanne Paisana. Braga: Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, 2005. 183-189. ISBN: 972-8063-28-8.972-8063-28-8info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:41:03Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/4293Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:45:26.705339Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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