Mediatização do crime e da justiça na imprensa portuguesa: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Troeira, Ana Carolina Velez
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19708
Resumo: Os meios de comunicação social, em consequência dos acontecimentos que selecionam para sugerir ao espaço público e através das formas como os representam, ajudam a construir conhecimento e a própria realidade social. Partindo desta perspetiva, um dos acontecimentos mais noticiados pelos meios de comunicação social prende-se com o crime e o sistema de Justiça. Muitas vezes, os média transformam-se eles próprios em condutores de investigações, com a noção de que as histórias deste tipo criam audiências, procuram obter o lucro adjacente à exploração de temas criminais. Para além disso, a crescente mediatização do crime e da Justiça e a forma como os meios de comunicação social tendem a fazer a sua cobertura, pode acabar por produzir, junto do público, representações acerca do sistema judicial e do seu funcionamento, bem como ajudar a construir as imagens dos envolvidos nos casos colocando-os, por diversas vezes, em posições sem defesa possível. Partindo deste pressuposto, a seguinte dissertação tem como objetivo principal identificar de que são forma são construídas as notícias relacionadas com o crime e a Justiça, estabelecendo comparações entre a imprensa de referência e a sensacionalista. O que aqui se pretende analisar é a forma como o caso do desaparecimento de Madeleine McCann foi representado em cada um dos jornais analisados, estabelecendo comparações. Para isso, procedeu-se à Análise de Conteúdo das notícias publicadas em dois jornais de grande circulação portugueses, o Público e o Correio da Manhã, entre maio de 2007 e julho de 2008.
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