O Português na Casa do Mundo, Hoje
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/55301 |
Resumo: | [Excerto] Antes de sair da geografia que lhe deu nascimento ou, se se quiser (invertendo a orientação do foco), de iniciar a aventura por outras paragens, o português, como todas as línguas (neste ponto, não se distingue absolutamente de nenhuma outra), tinha, por natureza, as próprias porta, janela e varanda, ou seja: a primeira para poder aceder ao mundo, a segunda para o poder ver/conhecer/perceber e, por fi m, a terceira para o poder contemplar/apreciar (esteticamente). Isto, por si, é absolutamente singular – de um valor incomensurável, portanto. Porém, multipliquemo-lo, no mínimo e também naturalmente, por oito (todos os espaços onde é língua materna, língua segunda e/ou língua nacional), e aí são oito vezes mais portas, oito vezes mais janelas e oito vezes mais varandas. Dito isto, e antes de avançar, não devemos esquecer (pelo contrário: ter bem presente) os outros espaços onde é língua de herança e/ou língua de afetos e, ainda (é evidente), aqueles outros onde é ensinada/ aprendida como língua estrangeira. Por conseguinte – é o corolário –, estamos na presença de uma língua pluricontinental, pluricultural e, consequentemente, pluricêntrica. Henrique Barroso, Introdução (Parte I) [...] |
id |
RCAP_22dabaa062aa3d7a31c45c80fbcb95cd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/55301 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O Português na Casa do Mundo, HojeHumanidades::Línguas e Literaturas[Excerto] Antes de sair da geografia que lhe deu nascimento ou, se se quiser (invertendo a orientação do foco), de iniciar a aventura por outras paragens, o português, como todas as línguas (neste ponto, não se distingue absolutamente de nenhuma outra), tinha, por natureza, as próprias porta, janela e varanda, ou seja: a primeira para poder aceder ao mundo, a segunda para o poder ver/conhecer/perceber e, por fi m, a terceira para o poder contemplar/apreciar (esteticamente). Isto, por si, é absolutamente singular – de um valor incomensurável, portanto. Porém, multipliquemo-lo, no mínimo e também naturalmente, por oito (todos os espaços onde é língua materna, língua segunda e/ou língua nacional), e aí são oito vezes mais portas, oito vezes mais janelas e oito vezes mais varandas. Dito isto, e antes de avançar, não devemos esquecer (pelo contrário: ter bem presente) os outros espaços onde é língua de herança e/ou língua de afetos e, ainda (é evidente), aqueles outros onde é ensinada/ aprendida como língua estrangeira. Por conseguinte – é o corolário –, estamos na presença de uma língua pluricontinental, pluricultural e, consequentemente, pluricêntrica. Henrique Barroso, Introdução (Parte I) [...]info:eu-repo/semantics/publishedVersionEdições HúmusUniversidade do MinhoBarroso, Henrique20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/55301porBarroso, Henrique (2018). O Português na Casa do Mundo, Hoje. V. N. Famalicão: Edições Húmus, 2018. [216 pp.]. [ISBN 978-989–755-348-6]978-989–755-348-6info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:48:35Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/55301Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:46:52.543961Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
title |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
spellingShingle |
O Português na Casa do Mundo, Hoje Barroso, Henrique Humanidades::Línguas e Literaturas |
title_short |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
title_full |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
title_fullStr |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
title_full_unstemmed |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
title_sort |
O Português na Casa do Mundo, Hoje |
author |
Barroso, Henrique |
author_facet |
Barroso, Henrique |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barroso, Henrique |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Humanidades::Línguas e Literaturas |
topic |
Humanidades::Línguas e Literaturas |
description |
[Excerto] Antes de sair da geografia que lhe deu nascimento ou, se se quiser (invertendo a orientação do foco), de iniciar a aventura por outras paragens, o português, como todas as línguas (neste ponto, não se distingue absolutamente de nenhuma outra), tinha, por natureza, as próprias porta, janela e varanda, ou seja: a primeira para poder aceder ao mundo, a segunda para o poder ver/conhecer/perceber e, por fi m, a terceira para o poder contemplar/apreciar (esteticamente). Isto, por si, é absolutamente singular – de um valor incomensurável, portanto. Porém, multipliquemo-lo, no mínimo e também naturalmente, por oito (todos os espaços onde é língua materna, língua segunda e/ou língua nacional), e aí são oito vezes mais portas, oito vezes mais janelas e oito vezes mais varandas. Dito isto, e antes de avançar, não devemos esquecer (pelo contrário: ter bem presente) os outros espaços onde é língua de herança e/ou língua de afetos e, ainda (é evidente), aqueles outros onde é ensinada/ aprendida como língua estrangeira. Por conseguinte – é o corolário –, estamos na presença de uma língua pluricontinental, pluricultural e, consequentemente, pluricêntrica. Henrique Barroso, Introdução (Parte I) [...] |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018 2018-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/book |
format |
book |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1822/55301 |
url |
http://hdl.handle.net/1822/55301 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Barroso, Henrique (2018). O Português na Casa do Mundo, Hoje. V. N. Famalicão: Edições Húmus, 2018. [216 pp.]. [ISBN 978-989–755-348-6] 978-989–755-348-6 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições Húmus |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições Húmus |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133039795634176 |