Doença crônica infantil: incerteza de cuidadores versus complexidade da doença
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000200556 |
Resumo: | Resumo A complexidade da doença crônica infantil pode refletir no nível de incertezas da família e influenciar nos cuidados prestados. Desse modo, objetivou-se verificar a associação entre a complexidade de necessidades de atenção das crianças com doenças crônicas e o nível de incertezas de seus cuidadores principais. Realizou-se estudo transversal, quantitativo, entre dezembro/2017 e outubro/2018 na Clínica Pediátrica de um hospital universitário, no Brasil. A coleta de dados ocorreu com 35 cuidadores principais dessas crianças por meio de questionário de dados sociodemográficos do cuidador/criança, questionário de classificação da complexidade da doença crônica na criança e Escala de Mishel Uncertainty in Illness Scale for Family Members. Na análise foi utilizada estatística descritiva, teste t-Student e teste exato de Fisher. Os resultados evidenciaram a predominância da faixa etária entre 21 e 30 anos (61,8%) com o primeiro grau de instrução (57,1%) e 77,1% médio nível de incertezas. Identificou-se a influência do tempo de internação como possível identificador de casos mais complexos. Dos casos, 45,7% apresentou baixa complexidade de necessidades especiais e cursou com um médio nível de incertezas. Entretanto, 14,3% dos casos de baixa complexidade apresentaram níveis mais altos de incerteza do que os de média complexidade (8,6%), evidenciando independência entre as variáveis incertezas e complexidade da doença crônica. O estudo revelou a desassociação entre a complexidade da doença crônica e o nível de incertezas dos cuidadores, revelando um caráter multidimensional da incerteza como a influência da idade, grau de instrução, tempo de internação. |
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