O papel da comunicação interna no modelo integrado de policiamento de proximidade da PSP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anastácio, Carlos Miguel Domingues
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/35124
Resumo: A Polícia de Segurança Pública funciona predominantemente de acordo com o modelo integrado de policiamento de proximidade, em consonância com a sua natureza de polícia integral e urbana. A introdução do referido modelo ocasionou uma mudança organizacional, a instituição passou a comportar-se mais como um sistema aberto, com mais interação com o meio envolvente e com necessidade de ajustamento constante. Os protocolos para a vida deixaram de servir, dada a sua rápida obsolescência. Para fazer face a este aumento de complexidade o gestor policial deve lançar mão de todas as ferramentas que lhe facilitem a vida, com vista a gerir o seu recurso mais importante, as Pessoas. Pela revisão teórica de literatura, é possível perceber que a comunicação interna é considerada fundamental, para a execução dos modelos de policiamento de proximidade em sentido lato. O propósito deste trabalho é perceber o papel da comunicação interna no modelo de policiamento predominante na Policia de Segurança Pública. Através da análise de conteúdo das entrevistas efetuadas a dirigentes, possuidores de informação privilegiada, cruzada com a informação recolhida em sede de revisão de literatura, conclui-se que tem um papel importante. A comunicação interna e o modelo de policiamento integrado de proximidade são conceitos siameses que se influenciam mutuamente. A comunicação permite um maior envolvimento dos polícias na proximidade, a proximidade incrementa os fluxos de comunicação na organização, em todas as direções e sentidos. Dado o peso crescente da comunidade para a execução do modelo integrado de policiamento de proximidade da Polícia de Segurança Pública, julgamos que o futuro desafio será considera-la como público interno, liderando-a de forma mais vincada, de maneira a obter a sua corresponsabilização na resolução dos problemas de segurança.
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