Medir o cérebro, para quê?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25758/set.244 |
Resumo: | Várias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função. |
id |
RCAP_24d44ff8fa06ebe10ee95d513b6bcfc6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:journals.ipl.pt:article/748 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Medir o cérebro, para quê?Ressonância magnéticaImagiologia médicaMagnetic resonanceMedical imagiologyVárias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função.Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa)2009-11-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.25758/set.244https://doi.org/10.25758/set.244Saúde e Tecnologia; No. 04 (2009): Novembro 2009; 05-15Saúde & Tecnologia; N.º 04 (2009): Novembro 2009; 05-151646-9704reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748/637Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessMaurício, J. CruzRibeiro, MargaridaMarçalo, José2023-05-12T08:30:24Zoai:journals.ipl.pt:article/748Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:42:45.535310Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Medir o cérebro, para quê? |
title |
Medir o cérebro, para quê? |
spellingShingle |
Medir o cérebro, para quê? Maurício, J. Cruz Ressonância magnética Imagiologia médica Magnetic resonance Medical imagiology |
title_short |
Medir o cérebro, para quê? |
title_full |
Medir o cérebro, para quê? |
title_fullStr |
Medir o cérebro, para quê? |
title_full_unstemmed |
Medir o cérebro, para quê? |
title_sort |
Medir o cérebro, para quê? |
author |
Maurício, J. Cruz |
author_facet |
Maurício, J. Cruz Ribeiro, Margarida Marçalo, José |
author_role |
author |
author2 |
Ribeiro, Margarida Marçalo, José |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Maurício, J. Cruz Ribeiro, Margarida Marçalo, José |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ressonância magnética Imagiologia médica Magnetic resonance Medical imagiology |
topic |
Ressonância magnética Imagiologia médica Magnetic resonance Medical imagiology |
description |
Várias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-11-15 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25758/set.244 https://doi.org/10.25758/set.244 |
url |
https://doi.org/10.25758/set.244 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748 https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748/637 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa) |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Saúde e Tecnologia; No. 04 (2009): Novembro 2009; 05-15 Saúde & Tecnologia; N.º 04 (2009): Novembro 2009; 05-15 1646-9704 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131513948733440 |