Medir o cérebro, para quê?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maurício, J. Cruz
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ribeiro, Margarida, Marçalo, José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25758/set.244
Resumo: Várias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização  primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função.
id RCAP_24d44ff8fa06ebe10ee95d513b6bcfc6
oai_identifier_str oai:journals.ipl.pt:article/748
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Medir o cérebro, para quê?Ressonância magnéticaImagiologia médicaMagnetic resonanceMedical imagiologyVárias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização  primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função.Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa)2009-11-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.25758/set.244https://doi.org/10.25758/set.244Saúde e Tecnologia; No. 04 (2009): Novembro 2009; 05-15Saúde & Tecnologia; N.º 04 (2009): Novembro 2009; 05-151646-9704reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748/637Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessMaurício, J. CruzRibeiro, MargaridaMarçalo, José2023-05-12T08:30:24Zoai:journals.ipl.pt:article/748Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:42:45.535310Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Medir o cérebro, para quê?
title Medir o cérebro, para quê?
spellingShingle Medir o cérebro, para quê?
Maurício, J. Cruz
Ressonância magnética
Imagiologia médica
Magnetic resonance
Medical imagiology
title_short Medir o cérebro, para quê?
title_full Medir o cérebro, para quê?
title_fullStr Medir o cérebro, para quê?
title_full_unstemmed Medir o cérebro, para quê?
title_sort Medir o cérebro, para quê?
author Maurício, J. Cruz
author_facet Maurício, J. Cruz
Ribeiro, Margarida
Marçalo, José
author_role author
author2 Ribeiro, Margarida
Marçalo, José
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Maurício, J. Cruz
Ribeiro, Margarida
Marçalo, José
dc.subject.por.fl_str_mv Ressonância magnética
Imagiologia médica
Magnetic resonance
Medical imagiology
topic Ressonância magnética
Imagiologia médica
Magnetic resonance
Medical imagiology
description Várias são as “janelas” da Ressonância Magnética (RM) que hoje têm aplicação na clínica. Servem para fundamentar o diagnóstico (p.e., da encefalopatia microvascular do idoso), o prognóstico (p.e., do declínio cognitivo), a terapêutica (p.e., da desmielinização  primária). Com elas também poderemos aceder ao estudo fiável da substância branca aparentemente normal (T2 convencional), o que será importante para prever a evolução. Havendo, agora, uma outra contrastização quantificável – sem T1 nem T2 –, a designação genérica dos métodos será RMq. Duas são as nossas interrogações durante a execução e interpretação da RMq. A primeira, de índole executiva, questiona o enquadramento clínico destes estudos estruturais? De modo isolado ou partilhado? Opinamos que as duas “janelas” da RMq serão complementares e, por isso, de comum aplicação por rotina – transferência damagnetização (TM) e difusão protónica (D/ADC). Por que as consideramos complementares entre si? Porque cada uma, a seu modo, ou seja, pela interacção da água ligada às macromoléculas, na TM, e pelo movimento molecular activo, na D/ADC, é propícia à medição da estrutura e da neurobiologia. Para ambas, o substrato será a célula com a membrana de mielina e a água, que lhe estará associada. Então, a RMq será uma sonda in vivo para a função.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-11-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25758/set.244
https://doi.org/10.25758/set.244
url https://doi.org/10.25758/set.244
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748
https://journals.ipl.pt/stecnologia/article/view/748/637
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologia
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos de Autor (c) 2023 Saúde & Tecnologia
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa)
publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Instituto Politécnico de Lisboa)
dc.source.none.fl_str_mv Saúde e Tecnologia; No. 04 (2009): Novembro 2009; 05-15
Saúde & Tecnologia; N.º 04 (2009): Novembro 2009; 05-15
1646-9704
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131513948733440