Tempos de actuação na via verde do AVC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Miguel Francisco Garcez Palha Pessoa
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/31270
Resumo: Trabalho de mestrado integrado em Medicina (Neurologia), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Tempos de actuação na via verde do AVCAcidente vascular cerebralTrabalho de mestrado integrado em Medicina (Neurologia), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral é a primeira causa de morte em Portugal e está associado, igualmente, a uma elevada taxa de morbilidade. A aprovação da fibrinólise no tratamento do AVC isquémico, condicionada pela curta janela de tempo terapêutico, obrigou a uma alteração nos procedimentos. Pretende-se, deste modo, uma rápida avaliação clínica e imagiológica que permita o início o mais precoce possível da administração do fibrinolítico e, no máximo, até 4,5 horas após o início dos sintomas. Neste sentido, foi instituída, em 2006, a Via Verde do AVC com o intuito de diminuir o tempo desde o início dos sintomas até à avaliação clínica e desta até à realização de fibrinólise, se indicada. Objectivos: Analisar os diferentes parâmetros de actuação nos doentes submetidos a activação da Via Verde do AVC e admitidos nos Hospitais da Universidade Coimbra; comparar os dados obtidos com as recomendações internacionais e com registos anteriores de performance da mesma Unidade; identificar factores que possam contribuir para uma maior celeridade na chegada do doente ao hospital. Métodos: Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2010, foi realizado um estudo de base hospitalar, prospectivo, observacional, dos doentes com activação da Via Verde do AVC. Os dados foram registados num formulário específico elaborado para este efeito, preenchido pelo médico de serviço na Unidade de AVC. A consulta deste foi complementada com a recolha de informação dos parâmetros registados no site SITS MOST. V Resultados: Foram registadas 159 activações da Via Verde do AVC, em que 140 eram doentes com doença vascular cerebral aguda e 19 eram falsos positivos. O diagnóstico foi de AVC isquémico em 118 doentes, tendo 90 realizado fibrinólise. O tempo médio desde o início dos sintomas até à chegada ao Hospital foi de 99.2 minutos, sendo este tempo significativamente menor no caso no TACI (86.6 m) e no AVC hemorrágico (85.3 m), comparativamente ao LACI (188.1 m). O tempo desde a chegada ao Serviço de Urgência até à avaliação clínica e à realização da TAC foi, respectivamente, 10.6 e 31.7 minutos. O tempo decorrido desde a entrada no Hospital até ao início da administração da terapêutica fibrinolítica foi 67.4 minutos. Conclusões: Uma melhor abordagem dos doentes com suspeita de AVC isquémico tem permitido aumentar o número de doentes tratados com fibrinólise, melhorando assim o seu prognóstico. Todos os parâmetros estudados respeitaram as recomendações internacionais, à excepção do tempo decorrido desde a entrada do doente no hospital até ao início do tratamento, o qual, apesar da sua melhoria progressiva, ainda se encontra fora da janela de tempo preconizada. A chegada precoce do doente à instituição de saúde, parece estar na dependência da gravidade do quadro neurológico.Introduction: Stroke is the leading cause of death in Portugal and is also associated with a high morbidity rate. The approval of fibrinolysis in the treatment of ischemic stroke, conditionded by the short therapeutic time window, led to a change in procedures. Thus, the aim is a rapid clinic and imagiologic evaluation in order to allow the earliest possible starting time of administration of fibrinolytic and up to 4.5 hours after onset of symptoms. Therefore, in 2006 a critical pathway called “Via Verde do AVC” was established, with the aim of decreasing the time from symptom onset to clinical evaluation and up to fibrinolysis if indicated. Objectives: To analyze the different parameters of action in patients undergoing activation of “Via Verde do AVC” and admitted in Coimbra University Hospitals; compare the data with international recommendations and with previous records of performance in the same unit; identify factors that may contribute to a faster arrival of the patient’s to the hospital. Methods: Between January 1 and December 31 of 2010, a hospital-based, prospective, observational study of patients with activation of “Via Verde do AVC”. Data was recorded in a specific form for this purpose, completed by the doctor on duty in the stroke unit. This data was complemented with the collection of information of the parameters registered on the SITS MOST site. Results: 159 “Via Verde do AVC” activations were recorded, in which 140 were patients with acute cerebral vascular disease and 19 were false positives. Ischemic stroke was diagnosed in 118 patients and in 90 fibrinolysis was performed. The mean time from VII symptoms onset until the hospital arrival was 99.2 minutes, this time being significantly lower for TACI (86.6 m) and hemorrhagic stroke (85.3 m), compared to LACI (188.1 m). The time from arrival at the emergency department to the clinical evaluation and the CT completion was, respectively, 10.6 and 30.7 minutes. The elapsed time between entering the hospital until the beginning of administration of fibrinolytic therapy was 67.4 minutes. Conclusions: A better approach for patients with suspected ischemic stroke has allowed increasing the number of patients treated with fibrinolysis, thereby improving their prognosis. All parameters comply with international recommendations, except the elapsed time from arrival at the hospital until the start of treatment that, despite its gradual improvement, still falls out the recommended time window. The early arrival of patients at a health institution seems to be dependent on the severity of neurological deficit.2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/31270http://hdl.handle.net/10316/31270porVaz, Miguel Francisco Garcez Palha Pessoainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/31270Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:47.554546Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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