Abordagem e Registo da Anafilaxia em Portugal
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/108937 https://doi.org/10.20344/amp.6802 |
Resumo: | A anafilaxia apresenta uma incidência crescente, particularmente em idade pediátrica. Constituindo uma emergência médica, o sucesso terapêutico depende de uma intervenção precoce e adequada. A adrenalina por via intramuscular constitui o fármaco de eleição para o seu tratamento, devendo a dose ser ajustada ao peso e à idade. Resolvida a reação aguda, o doente deve ser mantido sob vigilância médica por um período de 6 a 24 horas, pelo risco de ocorrência de reações bifásicas. Deverá ser considerada a prescrição de um dispositivo de autoadministração de adrenalina em todos os doentes com diagnóstico ou suspeita de anafilaxia; adicionalmente estes doentes têm indicação formal para estudo em consulta de imunoalergologia, de modo a permitir uma adequada intervenção diagnóstica e terapêutica que reduzirá o risco futuro. Todos os episódios de anafilaxia devem ser registados no Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas (CPARA), constituindo este um instrumento fundamental de partilha de informação clínica dentro do Sistema de Saúde. Este manuscrito pretende divulgar as orientações para o diagnóstico e tratamento da anafilaxia, tornando a sua abordagem clínica mais eficiente e consertada a nível nacional, e promover a adesão ao Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas como um instrumento essencial de registo e partilha de informação dos episódios de anafilaxia ocorridos em Portugal. |
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Abordagem e Registo da Anafilaxia em PortugalApproach and Registry of Anaphylaxis in PortugalAnafilaxiaEpinefrinaPortugalSistema de RegistosAnaphylaxisEpinephrinePortugalRegistriesA anafilaxia apresenta uma incidência crescente, particularmente em idade pediátrica. Constituindo uma emergência médica, o sucesso terapêutico depende de uma intervenção precoce e adequada. A adrenalina por via intramuscular constitui o fármaco de eleição para o seu tratamento, devendo a dose ser ajustada ao peso e à idade. Resolvida a reação aguda, o doente deve ser mantido sob vigilância médica por um período de 6 a 24 horas, pelo risco de ocorrência de reações bifásicas. Deverá ser considerada a prescrição de um dispositivo de autoadministração de adrenalina em todos os doentes com diagnóstico ou suspeita de anafilaxia; adicionalmente estes doentes têm indicação formal para estudo em consulta de imunoalergologia, de modo a permitir uma adequada intervenção diagnóstica e terapêutica que reduzirá o risco futuro. Todos os episódios de anafilaxia devem ser registados no Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas (CPARA), constituindo este um instrumento fundamental de partilha de informação clínica dentro do Sistema de Saúde. Este manuscrito pretende divulgar as orientações para o diagnóstico e tratamento da anafilaxia, tornando a sua abordagem clínica mais eficiente e consertada a nível nacional, e promover a adesão ao Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas como um instrumento essencial de registo e partilha de informação dos episódios de anafilaxia ocorridos em Portugal.Anaphylaxis has a growing incidence, especially in children. It represents a medical emergency and its successful therapy depends on early and proper intervention. Intramuscular epinephrine, with dose adjustment according to weight and age, is the drug of choice for anaphylaxis treatment. After resolution of the acute reaction, the patient should be kept under clinical surveillance for 6 to 24 hours, due to possible biphasic reactions. Prescription of an epinephrine auto-injectable device should be considered in all patients with diagnosed or suspected anaphylaxis; additionally these patients should always be referred to an Immunoallergy consultation, to perform adequate investigation and management in order to reduce future risk. All anaphylaxis episodes must be recorded in The Portuguese Catalogue of Allergies and other Adverse Reactions (Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas, CPARA), which represents a fundamental tool to share clinical information within the Health System. The present manuscript intends to disclose the most recent Portuguese guidelines for the diagnosis and treatment of anaphylaxis, making its clinical approach more effective and homogeneous, and to promote the use of The Portuguese Catalogue of Allergies and other Adverse Reactions as an essential tool to register and share information on anaphylaxis in Portugal.Ordem dos Medicos2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/108937http://hdl.handle.net/10316/108937https://doi.org/10.20344/amp.6802por1646-07580870-399XMota, InêsPereira, Ana MargaridaPereira, CelsoTomaz, ElzaFerreira, Manuel BrancoSabino, FilipaCoelho, AnabelaSantos, AnabelaMartins, HenriqueMorais-Almeida, Márioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-26T07:41:16Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/108937Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:25:10.294694Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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