Antigénios Circulantes na Bilharziose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rombert, Palmira C.
Data de Publicação: 1980
Outros Autores: Trinca, Alcione T.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/109808
Resumo: Resumo Com a finalidade de pesquisar antigénios circulantes (A. C.) de Schistosoma foram examinados, pelas provas de imunodifusão (I.D.) e imunoelectrodifusão (I.E.D.) em gielose, 329 soros de ratinhos infectados experimentalmente e 124 soros humanos de doentes de bilharziose. O antigénio circulante foi revelado por meio de imunossoros de coelho e os anticorpos anti-Schistosoma, pesquisados simultaneamente, foram revelados por meio do respectivo antigénio. Nos animais verificou-se que apenas 21,9% (I. D.) ou 31,4% (I. E. D.) dos infectados há menos de 2 meses apresentavam antigénio circulante detectável, enquanto essa, percentagem subia para 39,0% (42,8% na I. E. D.) nos infectados há mais de 2 meses e para 49,0% (51,0% na I. E. D.) nos re-infectados. Nos doentes humanos, antes e a seguir ao trata mento 20,3% (I. E. D.) tinham antigénio circulante, enquanto dos tratados há mais tempo só 4.2% (I. E. D.) a apresentavam. Quanto aos anticorpos, apareciam em tanto maior percentagem quanto mais antiga era a infecção dos animais e nos doentes persistiam em 32,8 % dos casos bastante tempo depois do tratamento.
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