Monitorização das unidades agroecológicas do Alto Minho através da análise de séries temporais

• Autor(a) principal: Barros, Cristiano Emanuel Alves Rodrigues de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/3223
• topic: Deteção remota; Fenologia; Monitorização; Sentinel-2; Séries temporais; Remote Sensing; Phenology; Monitorization; Time series

As plataformas de satélite de deteção remota fornecem informações temporais e espaciais úteis para a viticultura, com um interesse crescente no seu uso. Este estudo tem como objetivo identificar as possibilidades de, com imagens do satélite Sentinel-2 disponíveis gratuitamente e com tempos de revisita frequentes, monitorizar o crescimento da vinha à escala regional, em duas sub-regiões do Alto Minho, durante o período vegetativo do ano 2019. A metodologia utilizada baseia-se na utilização de informação multiespectral e ferramentas de análise disponíveis no ArcGis para estudo de variáveis espaciais, e na utilização da linguagem de programação R orientada para a modelação e análise de dados. A primeira abordagem deste trabalho baseia-se no desenvolvimento metodológico para a modelação da dinâmica fenológica da vinha a partir do cálculo de Índices de Vegetação (IV) com dados fornecidos pelo satélite Sentinel-2 (S2). Uma segunda abordagem é realizada a partir da sua aplicação a parcelas vitícolas selecionadas na sub-região do Lima e sub-região Monção Melgaço, onde inicialmente foi aplicado o algoritmo de classificação para a caracterização edafoclimática da região, tendo como principal objetivo a alocação de parcelas vitícolas aos diferentes contextos edafoclimáticos definidos para a região do Alto Minho. Os resultados revelaram que efetivamente é possível monitorizar unidades agroecológicas do Alto Minho através da análise de séries temporais, embora com algumas limitações técnicas (devido a resolução espacial) e antropogénicas (praticas culturais).