Estudo das cognições perfecionistas no desempenho de uma tarefa de revisão de texto numa amostra de estudantes universitários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/12845 |
Resumo: | O conceito de perfecionismo tem originado cada vez mais interesse por parte de muitos investigadores e clínicos. Existe um vasto suporte empírico quanto à influência do perfecionismo no desenvolvimento e manutenção de vários sintomas psicopatológicos e no desempenho de sujeitos com elevados níveis de perfecionismo. Neste contexto, a literatura aponta como essencial um melhor entendimento sobre o papel das cognições perfecionistas no desempenho de determinada tarefa. O principal objetivo desta investigação foi compreender de que forma as cognições perfecionistas influenciam o desempenho numa tarefa de revisão de texto, numa amostra de jovens adultos universitários. O estudo foi composto por dois momentos. O primeiro momento consistiu na avaliação dos níveis de perfecionismo de 258 estudantes universitários portugueses. A amostra foi constituída por participantes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 40 anos (M = 21.02; DP = 2.98). Os participantes responderam a um Questionário de Caraterização Sociodemográfica e a uma versão reduzida da Escala Quase Perfeita (SAPS), permitindo detetar os sujeitos que apresentavam altos e baixos níveis de perfecionismo. Os estudantes com níveis mais elevados e mais baixos de perfecionismo (N = 120; 46.5%) foram selecionados para o segundo momento de avaliação, formando dois grupos – Perfecionistas e Não Perfecionistas. Assim, no segundo momento, os instrumentos aplicados para avaliar o perfecionismo foram a Escala Quase Perfeita (APS), o Inventário de Cognições Perfecionistas (PCI), a Escala Multidimensional de Perfecionismo (HMPS) e, por fim, a Tarefa de Revisão de Texto que envolvia a deteção de erros de ortografia, gramática e formato de texto. Os participantes com elevados níveis de perfecionismo demoraram mais tempo na conclusão da tarefa. Sujeitos com padrões elevados de desempenho tenderam a ser menos conservadores nas suas respostas. Além disso, perfecionistas orientados para o self demonstraram uma menor eficiência na resolução da Tarefa. Assim, os resultados permitiram concluir que os níveis de perfecionismo se encontram associados à eficiência reduzida, demonstrando a importância de considerar o tempo investido, os erros e o viés de resposta ao investigar a relação entre o perfecionismo e o desempenho. |
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Estudo das cognições perfecionistas no desempenho de uma tarefa de revisão de texto numa amostra de estudantes universitáriosPerfecionismoCognições perfecionistasDesempenhoEstudantes universitáriosDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaO conceito de perfecionismo tem originado cada vez mais interesse por parte de muitos investigadores e clínicos. Existe um vasto suporte empírico quanto à influência do perfecionismo no desenvolvimento e manutenção de vários sintomas psicopatológicos e no desempenho de sujeitos com elevados níveis de perfecionismo. Neste contexto, a literatura aponta como essencial um melhor entendimento sobre o papel das cognições perfecionistas no desempenho de determinada tarefa. O principal objetivo desta investigação foi compreender de que forma as cognições perfecionistas influenciam o desempenho numa tarefa de revisão de texto, numa amostra de jovens adultos universitários. O estudo foi composto por dois momentos. O primeiro momento consistiu na avaliação dos níveis de perfecionismo de 258 estudantes universitários portugueses. A amostra foi constituída por participantes de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 40 anos (M = 21.02; DP = 2.98). Os participantes responderam a um Questionário de Caraterização Sociodemográfica e a uma versão reduzida da Escala Quase Perfeita (SAPS), permitindo detetar os sujeitos que apresentavam altos e baixos níveis de perfecionismo. Os estudantes com níveis mais elevados e mais baixos de perfecionismo (N = 120; 46.5%) foram selecionados para o segundo momento de avaliação, formando dois grupos – Perfecionistas e Não Perfecionistas. Assim, no segundo momento, os instrumentos aplicados para avaliar o perfecionismo foram a Escala Quase Perfeita (APS), o Inventário de Cognições Perfecionistas (PCI), a Escala Multidimensional de Perfecionismo (HMPS) e, por fim, a Tarefa de Revisão de Texto que envolvia a deteção de erros de ortografia, gramática e formato de texto. Os participantes com elevados níveis de perfecionismo demoraram mais tempo na conclusão da tarefa. Sujeitos com padrões elevados de desempenho tenderam a ser menos conservadores nas suas respostas. Além disso, perfecionistas orientados para o self demonstraram uma menor eficiência na resolução da Tarefa. Assim, os resultados permitiram concluir que os níveis de perfecionismo se encontram associados à eficiência reduzida, demonstrando a importância de considerar o tempo investido, os erros e o viés de resposta ao investigar a relação entre o perfecionismo e o desempenho.The concept of perfectionism has generated a growing interest in many researchers and clinicians. There is broad empirical support for the influence of perfectionism in the development and maintenance of various psychopathological symptoms and in the performance of subjects with high levels of perfectionism. In this context, the literature considers as essential a better understanding of the role of perfectionist cognitions in the performance of a given task. The main purpose of the research was to understand how the perfectionist cognitions influence performance in a particular task, in a sample of young adult university students. The study was composed of two moments. The first moment consisted in analyzing the levels of perfectionism of 258 portuguese university students. The sample consisted of participants of both genders, aged between 17 and 40 years (M = 21.02; DP = 2.98). The participants responded to a sociodemographic characterization questionnaire and a reduced version of the Almost Perfect Scale (SAPS), allowing them to detect those who had high and low levels of perfectionism. In this sense, all participants with extremist perfectionism (N = 120; 46.5%) were selected for the second moment of the study, forming two groups – Perfectionists and Non-Perfectionists. In the second moment, the instruments applied to evaluate the perfectionism were the Almost Perfect Scale (APS), the Inventory of Perfectionist Cognitions (PCI), the Multidimensional Scale of Perfectionism (HMPS) and, finally, the proof-reading task involving the detection of spelling, grammar and format errors. The participants with high levels of perfectionism also took longer to complete the task. Subjects with high performance standards tended to be less conservative in their responses. In addition, self-oriented perfectionists have shown less efficiency in task resolution. The findings show that the levels of perfectionism are associated with reduced efficiency demonstrating the importance of considering invested time, errors and response bias when investigating the relationship between perfectionism and performance.Carmo, CláudiaSapientiaCoelho, Joana Filipa Coimbra2019-10-25T15:23:36Z2019-05-152019-05-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/12845TID:202256553porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:24:49Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/12845Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:04:06.407694Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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