Perfil dos Doentes com Hipertensão Arterial no Serviço de Urgência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Korobka, Olga
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8635
Resumo: Introdução: A hipertensão arterial não controlada é um dos principais fatores de risco, para o acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal - responsáveis por um terço de todas as mortes e elevado número de incapacidades. Apesar de uma evolução substancial no conhecimento sobre a hipertensão arterial, a recorrência ao serviço de urgência devido a esta é relativamente frequente. Objetivos: Este estudo pretende caraterizar os utentes com a pressão arterial elevada no Serviço de Urgência, analisar a atuação médica (medicação prescrita e encaminhamento) e comparar com as Guidelines definidas. Mostrar o papel dos cuidados de saúde primários – quanto à prevenção das doenças com fatores de risco modificáveis. Demonstrar a importância da educação dos doentes sobre as suas patologias – para reconhecimento de sintomas de forma mais rápida, prevenção das mesmas e a relevância do controlo da adesão terapêutica dos doentes hipertensos. Materiais e Métodos: Consiste num estudo retrospetivo com análise estatística anónima da base de dados dos utentes que recorreram ao Serviço de Urgência, no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, durante o ano de 2017, e apresentavam valores da pressão arterial superiores a 140/90 mmHg, medida no Serviço de Urgência. Foram analisadas as variáveis demográficas (sexo e idade), a classificação do Sistema de Triagem de Manchester (fluxograma e discriminador), o destino de alta, o antecedente pessoal de hipertensão arterial e a medicação anti-hipertensora feita no Serviço de Urgência e em ambulatório. Os dados recolhidos foram analisados com ajuda do software SPSS. Resultados: Foi obtida uma amostra de 3885 utentes - 7,8% dos utentes atendidos no Serviço de Urgência em 2017 no CHUCB. Destes, a maioria tinha mais de 60 anos e 55,8% eram do sexo feminino. Segundo o sistema de triagem, 74,1% foram classificados com a cor “Amarelo” e a “Dor” foi o motivo principal dos episódios de urgência, correspondendo a aproximadamente 33%. Averiguou-se que apenas a pressão arterial diastólica é influenciada pela dor, não tendo esta nenhum efeito na pressão arterial sistólica. Quanto ao destino pós-alta, 39,6% foram para o exterior não referenciado, 38,3% foram encaminhados para um acompanhamento por um especialista hospitalar ou de Cuidados de Saúde Primários. A pressão arterial sistólica média da população em estudo era de 160 mmHg, e o valor máximo registado foi de 284 mmHg. Quanto à pressão arterial diastólica, a média era de 88 mmHg, com um valor máximo de 155 mmHg. Verificou-se que a maioria da amostra 54,2% tinha hipertensão sistólica isolada. Apenas 29% de utentes receberam pelo menos um fármaco anti-hipertensor. Sendo que, aos 3,6% de utentes com pressão arterial sistólica =180 mmHg e aos 1,8% com pressão arterial diastólica =110 mmHg, não foi dada qualquer medicação anti-hipertensora. Houve 8,1% de utentes que recorreram ao Serviço de Urgência Geral devido à pressão arterial elevada no domicílio. Destes, 6,2% tinham antecedente pessoal de hipertensão arterial e 5% tomavam pelo menos um fármaco anti-hipertensor. Analisando cada grupo farmacológico tomado em ambulatório, conclui-se que 30,6% tomam diuréticos, e 29% tomam antagonistas do recetor de angiotensina II. Verificou-se que a pressão arterial sistólica aumenta com a idade, e os indivíduos do grupo etário dos 20 aos 29 anos, apresentam a média de pressão arterial sistólica mais baixa. Utentes com idade compreendida entre os 40 e 49 anos, têm a média de pressão arterial diastólica mais alta. Averiguou-se uma diferença significativa nos valores médios de pressão arterial sistólica e de diastólica segundo o sexo, porém não têm uma correlação. Conclusão: Este trabalho realça a importância da população procurar tratamento para a hipertensão arterial e também os próprios médicos, especialmente os de Medicina Geral e Familiar, incentivarem os utentes a ter maior controlo da pressão arterial, ter um seguimento regular (semestral), melhorar a adesão à terapêutica informando o doente dos riscos da hipertensão arterial e dos benefícios de um tratamento eficaz. No futuro, é importante realizar estudos semelhantes noutros hospitais, para ter uma visão mais abrangente e completa do problema. A execução de um estudo longitudinal, envolvendo os utentes deste estudo, com análise do percurso clínico após os episódios de urgência, seria interessante para acentuar a importância do controlo dos fatores de risco modificáveis.
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spelling Perfil dos Doentes com Hipertensão Arterial no Serviço de UrgênciaFármacos Anti-HipertensoresHipertensão ArterialPressão ArterialServiço de UrgênciaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: A hipertensão arterial não controlada é um dos principais fatores de risco, para o acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal - responsáveis por um terço de todas as mortes e elevado número de incapacidades. Apesar de uma evolução substancial no conhecimento sobre a hipertensão arterial, a recorrência ao serviço de urgência devido a esta é relativamente frequente. Objetivos: Este estudo pretende caraterizar os utentes com a pressão arterial elevada no Serviço de Urgência, analisar a atuação médica (medicação prescrita e encaminhamento) e comparar com as Guidelines definidas. Mostrar o papel dos cuidados de saúde primários – quanto à prevenção das doenças com fatores de risco modificáveis. Demonstrar a importância da educação dos doentes sobre as suas patologias – para reconhecimento de sintomas de forma mais rápida, prevenção das mesmas e a relevância do controlo da adesão terapêutica dos doentes hipertensos. Materiais e Métodos: Consiste num estudo retrospetivo com análise estatística anónima da base de dados dos utentes que recorreram ao Serviço de Urgência, no Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, durante o ano de 2017, e apresentavam valores da pressão arterial superiores a 140/90 mmHg, medida no Serviço de Urgência. Foram analisadas as variáveis demográficas (sexo e idade), a classificação do Sistema de Triagem de Manchester (fluxograma e discriminador), o destino de alta, o antecedente pessoal de hipertensão arterial e a medicação anti-hipertensora feita no Serviço de Urgência e em ambulatório. Os dados recolhidos foram analisados com ajuda do software SPSS. Resultados: Foi obtida uma amostra de 3885 utentes - 7,8% dos utentes atendidos no Serviço de Urgência em 2017 no CHUCB. Destes, a maioria tinha mais de 60 anos e 55,8% eram do sexo feminino. Segundo o sistema de triagem, 74,1% foram classificados com a cor “Amarelo” e a “Dor” foi o motivo principal dos episódios de urgência, correspondendo a aproximadamente 33%. Averiguou-se que apenas a pressão arterial diastólica é influenciada pela dor, não tendo esta nenhum efeito na pressão arterial sistólica. Quanto ao destino pós-alta, 39,6% foram para o exterior não referenciado, 38,3% foram encaminhados para um acompanhamento por um especialista hospitalar ou de Cuidados de Saúde Primários. A pressão arterial sistólica média da população em estudo era de 160 mmHg, e o valor máximo registado foi de 284 mmHg. Quanto à pressão arterial diastólica, a média era de 88 mmHg, com um valor máximo de 155 mmHg. Verificou-se que a maioria da amostra 54,2% tinha hipertensão sistólica isolada. Apenas 29% de utentes receberam pelo menos um fármaco anti-hipertensor. Sendo que, aos 3,6% de utentes com pressão arterial sistólica =180 mmHg e aos 1,8% com pressão arterial diastólica =110 mmHg, não foi dada qualquer medicação anti-hipertensora. Houve 8,1% de utentes que recorreram ao Serviço de Urgência Geral devido à pressão arterial elevada no domicílio. Destes, 6,2% tinham antecedente pessoal de hipertensão arterial e 5% tomavam pelo menos um fármaco anti-hipertensor. Analisando cada grupo farmacológico tomado em ambulatório, conclui-se que 30,6% tomam diuréticos, e 29% tomam antagonistas do recetor de angiotensina II. Verificou-se que a pressão arterial sistólica aumenta com a idade, e os indivíduos do grupo etário dos 20 aos 29 anos, apresentam a média de pressão arterial sistólica mais baixa. Utentes com idade compreendida entre os 40 e 49 anos, têm a média de pressão arterial diastólica mais alta. Averiguou-se uma diferença significativa nos valores médios de pressão arterial sistólica e de diastólica segundo o sexo, porém não têm uma correlação. Conclusão: Este trabalho realça a importância da população procurar tratamento para a hipertensão arterial e também os próprios médicos, especialmente os de Medicina Geral e Familiar, incentivarem os utentes a ter maior controlo da pressão arterial, ter um seguimento regular (semestral), melhorar a adesão à terapêutica informando o doente dos riscos da hipertensão arterial e dos benefícios de um tratamento eficaz. No futuro, é importante realizar estudos semelhantes noutros hospitais, para ter uma visão mais abrangente e completa do problema. A execução de um estudo longitudinal, envolvendo os utentes deste estudo, com análise do percurso clínico após os episódios de urgência, seria interessante para acentuar a importância do controlo dos fatores de risco modificáveis.Introduction: Uncontrolled hypertension is a major risk factor for stroke, heart failure and kidney failure - accounting for one-third of all deaths and a high number of disabilities. Despite a substantial evolution in the knowledge about arterial hypertension, the recurrence to the emergency department due to this is relatively frequent. Objectives: This study aims to characterize patients with high blood pressure in the Emergency Department, analyze the medical performance (prescribed medication and referral) and compare with the defined guidelines. Show the role of primary health care - in the prevention of diseases with modifiable risk factors. It also demonstrates the importance of educating patients about their pathologies - for faster symptom recognition, prevention, and control of adherence in hypertensive patients. Materials and Methods: It consists of a retrospective study with anonymous statistical analysis of the database of patients who used the Emergency Department at the University Hospital Center of Cova da Beira during the year 2017 and had blood pressure values higher than 140/90 mmHg, as measured in Emergency Department. The demographic variables (sex and age), the classification of the Manchester Triage System (flowchart and discriminator), discharge destination, personal history of hypertension and antihypertensive medication in the Emergency Department and home medication, were analyzed. The collected data were analyzed using SPSS software. Results: A sample of 3885 users was obtained – 7,8% of the users seen at the Emergency Department in 2017 at CHUCB. Of these, most were over 60 years of age and 55,8% were female. According to the triage system, 74,1% were classified as “Yellow”, and "Pain" was the main reason for the episodes of urgency, corresponding to approximately 33%. It was found that only diastolic blood pressure is influenced by pain, with no effect on systolic blood pressure. As a post-discharge destination, 39,6% went abroad without referral, 38,3% were referred for follow-up by a hospital specialist or Primary Health Care. The mean systolic blood pressure of the study population was 160 mmHg, and the maximum recorded value was 284 mmHg. As for diastolic blood pressure, the mean was 88 mmHg, with a maximum value of 155 mmHg. It was found that the majority of the sample 54,2% had systolic hypertension alone. Only 29% of users received at least one antihypertensive drug in Emergency Department. None antihypertensive medication was given to 3,6% of patients with systolic blood pressure =180 mmHg and none to 1,8% with diastolic blood pressure =110 mmHg. There were 8,1% of users who went to Emergency Department due to high blood pressure at home. Of these, 6,2% had a personal history of hypertension and 5% was taking at least one antihypertensive drug. Analyzing each pharmacological group taken in ambulatory, it is concluded that 30,6% take diuretics, and 29% take angiotensin II receptor antagonists. It was found that systolic blood pressure increases with age, and individuals in the 20-29 age group have the lowest mean of systolic blood pressure. Patients aged between 40 and 49 years, have the highest mean of diastolic blood pressure. A significant difference was found in the mean values of systolic and diastolic blood pressure according to gender, but did not have a correlation. Conclusion: This study emphasizes the importance of the population seeking treatment for arterial hypertension and also doctors themselves, especially in Primary Health Care, encourage patients to have greater control of blood pressure and have a regular follow-up (twice-yearly). It is important to improve adherence to therapy by informing the patient of the risks of HT and the benefits of effective treatment. In the future, it is important to conduct similar studies in others hospitals to get a more comprehensive view of the problem. The execution of a longitudinal study, involving the patients of this study, with an analysis of the clinical course after the emergency episodes, would be interesting to emphasize the importance of the control of modifiable risk factors.Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deuBibliorumKorobka, Olga2020-01-22T16:54:28Z2019-06-272019-05-292019-06-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8635TID:202374211porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:48:48Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8635Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:48:56.111985Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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