As plantas medicinais no tratamento e prevenção da hipertensão arterial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8923 |
Resumo: | O presente relatório encontra-se dividido em dois capítulos, sendo o primeiro referente ao estágio realizado em farmácia comunitária e o segundo, ao trabalho de pesquisa bibliográfica relativo à utilização de plantas medicinais no tratamento e prevenção da hipertensão arterial. O primeiro capítulo retrata a minha experiência profissional adquirida desde 21 de janeiro a 31 de maio de 2019, na farmácia Barreiro, situada em Chaves. Este relatório retrata as diferentes etapas de aprendizagem durante o estágio descrevendo o funcionamento da farmácia comunitária e interligando sempre que possível os aspetos legais presentes. O estágio em farmácia comunitária permitiu consolidar e por em prática toda a aprendizagem teórica que o Mestrado em Ciências Farmacêuticas disponibiliza e de realmente perceber o que é ser farmacêutico e da sua importância junto da comunidade. No que toca ao segundo capítulo, “As plantas medicinais no tratamento e prevenção da hipertensão arterial”, apresenta as plantas medicinais como agentes com potencial anti-hipertensivo tentando estabelecer uma ponte entre os mecanismos de ação das plantas e dos medicamentos anti-hipertensores. A Hipertensão Arterial (HTA) é uma doença crónica que afeta milhões de pessoas a nível mundial, aumentando a sua prevalência com o aumento da idade. É considerado o fator de risco mais comum para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares na população portuguesa tal como enfarte, falência cardíaca, arritmias e falência renal. Apenas uma minoria dos doentes consegue atingir a Pressão Arterial (PA) alvo, apesar de existirem diversas classes de medicamentos anti-hipertensivos. Os fatores mais importantes que contribuem para este facto decorrem devido à monoterapia ser muitas vezes ineficaz, sobretudo em doentes com complicações, à falta de adesão ao tratamento devido à inexistência de sintomas e aos efeitos secundários que advêm da medicação. O interesse nas plantas medicinais tem vindo a crescer, tendo nos últimos anos aumentado a investigação na vertente da Hipertensão arterial. Os compostos fenólicos parecem ser os principais componentes responsáveis pela ação hipotensora das plantas, os quais são constituintes ativos muito importantes, apresentando propriedades biológicas e efeitos farmacológicos reconhecidos. A maioria das plantas apresenta um mecanismo de ação semelhante aos Inibidores da enzima de conversão da angiotensina tal como, Citrus limon, Rosmarinus officinalis, Arbutus unedo e Cydonia oblonga. A Olea europaea, planta muito reconhecida pelos seus efeitos benéficos, apresenta um mecanismo relacionado com os bloqueadores dos canais de cálcio. Por outro lado, algumas plantas como, Allium sativum, Allium cepa, Juglans regia e Urtica dioica apresentam possíveis mecanismos de ação variados. Todas estas plantas apesar do seu potencial terapêutico, não são inócuas, sendo necessário proceder a uma investigação pormenorizada para que a sua utilização seja eficaz e segura. |
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O estágio em farmácia comunitária permitiu consolidar e por em prática toda a aprendizagem teórica que o Mestrado em Ciências Farmacêuticas disponibiliza e de realmente perceber o que é ser farmacêutico e da sua importância junto da comunidade. No que toca ao segundo capítulo, “As plantas medicinais no tratamento e prevenção da hipertensão arterial”, apresenta as plantas medicinais como agentes com potencial anti-hipertensivo tentando estabelecer uma ponte entre os mecanismos de ação das plantas e dos medicamentos anti-hipertensores. A Hipertensão Arterial (HTA) é uma doença crónica que afeta milhões de pessoas a nível mundial, aumentando a sua prevalência com o aumento da idade. É considerado o fator de risco mais comum para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares na população portuguesa tal como enfarte, falência cardíaca, arritmias e falência renal. Apenas uma minoria dos doentes consegue atingir a Pressão Arterial (PA) alvo, apesar de existirem diversas classes de medicamentos anti-hipertensivos. Os fatores mais importantes que contribuem para este facto decorrem devido à monoterapia ser muitas vezes ineficaz, sobretudo em doentes com complicações, à falta de adesão ao tratamento devido à inexistência de sintomas e aos efeitos secundários que advêm da medicação. O interesse nas plantas medicinais tem vindo a crescer, tendo nos últimos anos aumentado a investigação na vertente da Hipertensão arterial. Os compostos fenólicos parecem ser os principais componentes responsáveis pela ação hipotensora das plantas, os quais são constituintes ativos muito importantes, apresentando propriedades biológicas e efeitos farmacológicos reconhecidos. A maioria das plantas apresenta um mecanismo de ação semelhante aos Inibidores da enzima de conversão da angiotensina tal como, Citrus limon, Rosmarinus officinalis, Arbutus unedo e Cydonia oblonga. A Olea europaea, planta muito reconhecida pelos seus efeitos benéficos, apresenta um mecanismo relacionado com os bloqueadores dos canais de cálcio. Por outro lado, algumas plantas como, Allium sativum, Allium cepa, Juglans regia e Urtica dioica apresentam possíveis mecanismos de ação variados. Todas estas plantas apesar do seu potencial terapêutico, não são inócuas, sendo necessário proceder a uma investigação pormenorizada para que a sua utilização seja eficaz e segura.The present thesis is divided in two chapters, being the first one referring to the internship accomplished in community pharmacy and the second one, to the work of bibliographic research concerning the utilization of medicinal plants in the treatment and prevention of arterial hypertension. The first chapter describes my professional experience acquired since January 21th to May 31th of 2019, in Barreiro pharmacy, located in Chaves. This report represents the different learning steps during the internship, describing the functioning of community pharmacy and connecting whenever possible the existing legal aspects. The internship allowed to consolidate and put into practice all the theoretical learning that the integrated master in pharmaceutical sciences makes available, and to really realize what is being a pharmacist and its importance close to the community. Regarding the second chapter, “The medicinal plants in the treatment and prevention of arterial hypertension”, it presents medicinal plants as agents with antihypertensive potential, trying to establish a bridge between the mechanism of action of plants and antihypertensive drugs. Arterial hypertension is a chronic disease that affects millions of people worldwide, increasing its prevalence with increasing age. It´s considered the most common risk factor for the development of cardiovascular disease in portuguese population like infarction, heart failure, arrhythmias and renal failure. Only a minority of patients can achieve target blood pressure, even though there are various classes of antihypertensive drugs. The most important factors contributing to this problem are due to monotherapy being often ineffective, especially in patients with complications, lack of adherence to treatment due to lack of symptoms and side effect from medication. The interest in medicinal plants has been growing, having increased the research on arterial hypertension in the last years. The phenolic compounds seem to be the main responsible components for the hypotensive action of plants, which are very important active constituents, having recognized biological properties and pharmacological effects. Most plants have a mechanism of action similar to angiotensin converting enzyme inhibitors such as Citrus limon, Rosmarinus officinalis, Arbutus unedo and Cydonia oblonga. Olea europaea, a plant widely recognized for its beneficial effects, has a mechanism related to calcium channel blockers. On the other hand, plants like Allium sativum, Allium cepa, Juglans regia and Urtica dioica have possible diverse mechanisms of action. All these plants, despite their therapeutic potential,, are not harmless and detailed research is needed to make them effective and safe to use.Duarte, Ana Paula CoelhouBibliorumPascoal, Catarina dos Santos2020-01-29T16:34:36Z2019-10-172019-09-062019-10-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8923TID:202375366porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:49:20Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8923Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:11.567389Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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