As nanoesferas de carragenana como potencial veículo de fármacos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/10063 |
Resumo: | O transporte de fármacos através da pele é vantajoso, uma vez que não causa efeitos adversos a nível gastrointestinal e permite a sua libertação controlada. A utilização de novos biomateriais com propriedades de interesse tecnológico requer uma análise da sua toxicidade para os organismos. Os nanogéis de polissacarídeos, nomeadamente a carragenana são possíveis veículos devido às suas propriedades gelificantes, de estabilidade, biodegradabilidade e fundamentalmente de biocompatibilidade. A carragenana tem a particularidade de formar géis termorreversíveis que aparentam ter grande aplicabilidade na distribuição controlada de fármacos através da pele. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade do nanogel de carragenana como possível transportador de fármacos na linha celular HaCaT. Para tal foram utilizados métodos para avaliação da viabilidade celular com brometo de tetrazólio (MTT) associada à análise de ciclo celular por citometria de fluxo (FCM) e o ensaio de micronúcleos com o bloqueio da citocinese (CBMN) que revelaram a diminuição da viabilidade, paragem do ciclo celular e genotoxicidade do nanogel de carragenana para as concentrações que permitiriam a sua utilização como veículo de fármacos. Com este estudo podemos concluir que o nanogel de carragenana é tóxico para as células HaCaT, não pela toxicidade da própria carragenana nas doses testadas, mas possivelmente por contaminantes empregados na sua síntese, como o CTAB (brometo de cetiltrimetilamónio). |
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