De quantas histórias se faz o currículo nacional? O currículo de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e a construção de currículos locais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/28547 |
Resumo: | O desenho dos programas de História nos 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, centram-se na articulação de conteúdos de âmbito mundial, europeu e nacional, desvalorizando objectivamente a especificidade dos contextos regionais e locais em que vivem e com os quais se inter-relacionam os alunos. Uma visão que me parece redutora. Sendo certo que o alargamento de horizontes por parte dos alunos é desejável e mesmo imprescindível, não menos indispensável é garantir a significância de tais aprendizagens pela mediação entre saberes escolares e experiências quotidianas. O reconhecimento do património local e regional como recurso de excelência para o desenvolvimento de aprendizagens diferenciadas e transversais, meio privilegiado para o diálogo entre passado – presente – futuro, promotor da aproximação entre a escola e a comunidade e elemento potenciador de uma verdadeira consciencialização e participação cívicas, leva-me a defender que tal mediação pode ser conseguida pela construção de currículos locais. Intentando concorrer para o debate sobre a pertinência de articular o currículo nacional com a construção de currículos locais e a validade de estreitar a relação entre Educação Histórica e Educação Patrimonial, desenvolveu-se a intervenção pedagógica levada a cabo na Escola Secundária da Quinta do Marquês em Oeiras, no âmbito do Mestrado em Ensino da História no 3.º Ciclo e no Ensino Secundário da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. São os resultados dessa intervenção que aqui se apresentam. |
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De quantas histórias se faz o currículo nacional? O currículo de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e a construção de currículos locaisPatrimónio localEducação HistóricaEducação PatrimonialCurrículos locaisMetodologia de projectoLocal heritageHistorical EducationPatrimonial EducationLocal curriculaProject methodologyDomínio/Área Científica::Humanidades::História e ArqueologiaO desenho dos programas de História nos 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, centram-se na articulação de conteúdos de âmbito mundial, europeu e nacional, desvalorizando objectivamente a especificidade dos contextos regionais e locais em que vivem e com os quais se inter-relacionam os alunos. Uma visão que me parece redutora. Sendo certo que o alargamento de horizontes por parte dos alunos é desejável e mesmo imprescindível, não menos indispensável é garantir a significância de tais aprendizagens pela mediação entre saberes escolares e experiências quotidianas. O reconhecimento do património local e regional como recurso de excelência para o desenvolvimento de aprendizagens diferenciadas e transversais, meio privilegiado para o diálogo entre passado – presente – futuro, promotor da aproximação entre a escola e a comunidade e elemento potenciador de uma verdadeira consciencialização e participação cívicas, leva-me a defender que tal mediação pode ser conseguida pela construção de currículos locais. Intentando concorrer para o debate sobre a pertinência de articular o currículo nacional com a construção de currículos locais e a validade de estreitar a relação entre Educação Histórica e Educação Patrimonial, desenvolveu-se a intervenção pedagógica levada a cabo na Escola Secundária da Quinta do Marquês em Oeiras, no âmbito do Mestrado em Ensino da História no 3.º Ciclo e no Ensino Secundário da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. São os resultados dessa intervenção que aqui se apresentam.The design of History programs in the 3rd cycle of Basic Education and Secondary Education focus on the articulation of content at a global, European and national level, objectively devaluing the specificity of the regional and local contexts in which the students live and with which they interrelate. While it is true that pupils' broadening of horizons is desirable and even indispensable, it is no less indispensable to guarantee the significance of such learning through the mediation of scholarly knowledge and everyday experiences. The recognition of local and regional heritage as a resource of excellence for the development of differentiated and transversal learning, a privileged means for the past - present – future dialogue, promoter of the approximation between the school and the community and enhancing element for true awareness and civic participation, leads me to argue that such mediation can be achieved by building local curricula. Intending to apply for the debate about the pertinence of articulating the national curriculum with the construction of local curricula and the validity of narrowing the relation between Historical Education and Patrimonial Education, a pedagogical intervention was developed and carried out at the Secondary School of Quinta do Marquês, in the scope of the Masters course of History Education in the 3rd Cycle of Basic Education and Secondary Education by the Faculty of Human and Social Sciences, New University of Lisbon. The results of this intervention are here presented.Henriques, Raquel PereiraRUNMartins, Susana Maria Santos2018-01-19T15:26:44Z2017-12-072017-10-022017-12-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/28547TID:201777967porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:15:22Zoai:run.unl.pt:10362/28547Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:28:59.814376Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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