Os comportamentos de segurança: o contributo da experiência de acidentes de trabalho e do clima de segurança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/1002 |
Resumo: | A Psicologia Social e Organizacional tem contribuído na compreensão dos acidentes de trabalho e dos comportamentos de segurança através do estudo dos seus antecedentes. Os estudos na indústria de moldes e nas PME são escassos (i.e. a maioria das empresas portuguesas). O objectivo deste estudo foi analisar o papel de alguns factores individuais e psicossociais no desenvolvimento dos comportamentos de segurança. O modelo proposto sugere a relação da experiência de acidentes de trabalho e clima de segurança com os comportamentos de segurança, mediada por três factores: percepção de risco, motivação para a segurança e conhecimento de segurança. O estudo correlacional decorreu em três PME de concepção e fabrico de moldes, com uma amostra (N=84) representativa das áreas de produção e projecto. Os dados foram recolhidos através de questionário auto-reportado constituído por instrumentos validados e identificados na revisão de literatura com boa consistência interna. As operacionalizações da experiência de acidentes de trabalho (i.e. índices auto-relatados, identificação de quatro grupos de experiência) e percepção de risco (i.e. cognitiva e emocional) são inovadoras. Os resultados revelaram o clima de segurança, a percepção de risco e o conhecimento de segurança como bons preditores dos comportamentos de segurança. Os resultados indicam que as medidas inovadoras (i.e. quatro grupos de experiência de acidentes, percepção de risco cognitiva e percepção de risco emocional) e os comportamentos de segurança devem ser operacionalizados como variáveis multidimensionais. Os resultados comprovaram as nossas hipóteses de relações entre as diversas variáveis do modelo, as hipóteses de mediação não foram comprovadas. |
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Os comportamentos de segurança: o contributo da experiência de acidentes de trabalho e do clima de segurançaAcidente de trabalhoClima de segurançaPercepção de riscoMotivação para a segurançaConhecimento de segurançaComportamentos de segurançaWorkplace accidentsSafety climateRisk perceptionSafety behaviorA Psicologia Social e Organizacional tem contribuído na compreensão dos acidentes de trabalho e dos comportamentos de segurança através do estudo dos seus antecedentes. Os estudos na indústria de moldes e nas PME são escassos (i.e. a maioria das empresas portuguesas). O objectivo deste estudo foi analisar o papel de alguns factores individuais e psicossociais no desenvolvimento dos comportamentos de segurança. O modelo proposto sugere a relação da experiência de acidentes de trabalho e clima de segurança com os comportamentos de segurança, mediada por três factores: percepção de risco, motivação para a segurança e conhecimento de segurança. O estudo correlacional decorreu em três PME de concepção e fabrico de moldes, com uma amostra (N=84) representativa das áreas de produção e projecto. Os dados foram recolhidos através de questionário auto-reportado constituído por instrumentos validados e identificados na revisão de literatura com boa consistência interna. As operacionalizações da experiência de acidentes de trabalho (i.e. índices auto-relatados, identificação de quatro grupos de experiência) e percepção de risco (i.e. cognitiva e emocional) são inovadoras. Os resultados revelaram o clima de segurança, a percepção de risco e o conhecimento de segurança como bons preditores dos comportamentos de segurança. Os resultados indicam que as medidas inovadoras (i.e. quatro grupos de experiência de acidentes, percepção de risco cognitiva e percepção de risco emocional) e os comportamentos de segurança devem ser operacionalizados como variáveis multidimensionais. Os resultados comprovaram as nossas hipóteses de relações entre as diversas variáveis do modelo, as hipóteses de mediação não foram comprovadas.Organizational and Social psychology has been contributing for the understanding of workplace accidents and safety behaviors with research focusing on its individual and organizational antecedents. However there are few studies in the molds industry and especially about the SME (i.e. the majority of Portuguese companies). Our purpose was to analyse the role of some individual and psychosocial factors on safety behaviors development. We proposed a theoretical model based that suggest the influence of work accident experience and safety climate in safety behaviors, mediated by three factors: risk perception, safety motivation and safety knowledge. We conducted a correlational study with data collected in three Portuguese companies (SME), belonging to the molds design and manufacturing sector, comprising 84 workers, and a representative sample from production and design areas. Data was collected using a self-reported questionnaire developed from validated instruments identified in our literature review that revealed good internal consistency. Some measures were used in a new and original form as the workplace accidents experience (i.e. self reported rates and four different kinds of workplace accidents experience) and risk perception (i.e. cognitive and emotional) measures. Results reveal safety climate, risk perception and safety knowledge as good predictors of safety behaviors. Furthermore, we found that the new variables measures’ and safety behaviors variable should be considered as multidimensional variables. Results confirmed our correlational hypothesis, however we didn’t establish the mediation hypothesis.2008-12-16T10:39:52Z2007-01-01T00:00:00Z200710-2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/1002porOliveira, Maria João dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:32:47Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/1002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:14:43.811119Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Psicologia Social e Organizacional tem contribuído na compreensão dos acidentes de trabalho e dos comportamentos de segurança através do estudo dos seus antecedentes. Os estudos na indústria de moldes e nas PME são escassos (i.e. a maioria das empresas portuguesas). O objectivo deste estudo foi analisar o papel de alguns factores individuais e psicossociais no desenvolvimento dos comportamentos de segurança. O modelo proposto sugere a relação da experiência de acidentes de trabalho e clima de segurança com os comportamentos de segurança, mediada por três factores: percepção de risco, motivação para a segurança e conhecimento de segurança. O estudo correlacional decorreu em três PME de concepção e fabrico de moldes, com uma amostra (N=84) representativa das áreas de produção e projecto. Os dados foram recolhidos através de questionário auto-reportado constituído por instrumentos validados e identificados na revisão de literatura com boa consistência interna. As operacionalizações da experiência de acidentes de trabalho (i.e. índices auto-relatados, identificação de quatro grupos de experiência) e percepção de risco (i.e. cognitiva e emocional) são inovadoras. Os resultados revelaram o clima de segurança, a percepção de risco e o conhecimento de segurança como bons preditores dos comportamentos de segurança. Os resultados indicam que as medidas inovadoras (i.e. quatro grupos de experiência de acidentes, percepção de risco cognitiva e percepção de risco emocional) e os comportamentos de segurança devem ser operacionalizados como variáveis multidimensionais. Os resultados comprovaram as nossas hipóteses de relações entre as diversas variáveis do modelo, as hipóteses de mediação não foram comprovadas. |
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