Construir uma justiça global - Que direito e democracia?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Alexandra
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/61368
Resumo: Este artigo busca delinear as bases procedimentais para a construção de uma justica global, analisando tanto a sua face normativa quanto a sua face politica. Depois de considerar que a emergência de uma ordem normativa global é a melhor opção para assegurar a justica em um mundo globalizado, argumenta-se que a construção desta normatividade global deve obedecer ao principio da “menor agressividade possível”, que pressupõe a “maior inclusividade politica possível”. Ao final, conclui-se que a construga4o de uma justiça global não requer um governo global, já que a inclusividade politica necessária pode ser bem melhor alcançada através da abertura dos canais de comunicação do que através das instancias formais de law-making e decision-making.
id RCAP_29b3db41ee3fdd7e7a75fb94fc09d412
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/61368
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Construir uma justiça global - Que direito e democracia?building a global justice - what law and democracy?Direitos do homemDemocraciaEste artigo busca delinear as bases procedimentais para a construção de uma justica global, analisando tanto a sua face normativa quanto a sua face politica. Depois de considerar que a emergência de uma ordem normativa global é a melhor opção para assegurar a justica em um mundo globalizado, argumenta-se que a construção desta normatividade global deve obedecer ao principio da “menor agressividade possível”, que pressupõe a “maior inclusividade politica possível”. Ao final, conclui-se que a construga4o de uma justiça global não requer um governo global, já que a inclusividade politica necessária pode ser bem melhor alcançada através da abertura dos canais de comunicação do que através das instancias formais de law-making e decision-making.This essay seeks to build the procedural basis for the theoretical construction of a global justice, analyzing its normative face as well as its political face. After considering that the emerging of some sort of normative global order is the best option for securing justice in a globalized world, it is argued that the construction of this global normativity must obey the principle of the “least aggressiveness that is possible”, which presupposes the “most political inclusiveness that is possible”. In the end, one concludes that the construction of a global justice does not demand a global government, since the political inclusiveness that is required will be mostly achieved through the opening of the communication channels and not so much through the formal law-making and decision-taking processes.Faculdade de Direito da Universidade de LisboaRepositório da Universidade de LisboaMonteiro, Alexandra2023-12-14T22:51:23Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/61368porIn: Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa: Lisbon Law Review, Vol. 58, nº 2 (2017), 0870-3116. - p. 7-310870-3116info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-18T01:22:05Zoai:repositorio.ul.pt:10451/61368Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:54:56.655765Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
building a global justice - what law and democracy?
title Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
spellingShingle Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
Monteiro, Alexandra
Direitos do homem
Democracia
title_short Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
title_full Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
title_fullStr Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
title_full_unstemmed Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
title_sort Construir uma justiça global - Que direito e democracia?
author Monteiro, Alexandra
author_facet Monteiro, Alexandra
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Monteiro, Alexandra
dc.subject.por.fl_str_mv Direitos do homem
Democracia
topic Direitos do homem
Democracia
description Este artigo busca delinear as bases procedimentais para a construção de uma justica global, analisando tanto a sua face normativa quanto a sua face politica. Depois de considerar que a emergência de uma ordem normativa global é a melhor opção para assegurar a justica em um mundo globalizado, argumenta-se que a construção desta normatividade global deve obedecer ao principio da “menor agressividade possível”, que pressupõe a “maior inclusividade politica possível”. Ao final, conclui-se que a construga4o de uma justiça global não requer um governo global, já que a inclusividade politica necessária pode ser bem melhor alcançada através da abertura dos canais de comunicação do que através das instancias formais de law-making e decision-making.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017
2017-01-01T00:00:00Z
2023-12-14T22:51:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/61368
url http://hdl.handle.net/10451/61368
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv In: Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa: Lisbon Law Review, Vol. 58, nº 2 (2017), 0870-3116. - p. 7-31
0870-3116
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136436390199296