Fibrilhação e neurotoxicidade da proteína priónica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Cátia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/3505
Resumo: Dissertação de mest., Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2012
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spelling Fibrilhação e neurotoxicidade da proteína priónicaEngenharia biológicaCérebroDoençasProteínasCélulasMorteToxicidadeDissertação de mest., Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2012A acumulação de fibrilhas no cérebro tem sido associada a diversas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e encefalopatias espongiformes, entre outras. Estes agregados proteicos resultam do misfolding das proteínas, que perdem a estrutura nativa dando origem às fibrilhas. Apesar dos debates sobre a causa da toxicidade celular ser devido a estados intermediários ou a fibrilhas maduras, a progressão das doenças resulta sempre em morte celular. O estudo de compostos capazes de inibir a fibrilhação é por isso indispensável. O objetivo deste trabalho teve por base a análise da formação de fibrilhas da proteína priónica na presença dos osmólitos arginina e glicerol e a avaliação da toxicidade das fibrilhas nestas condições. Através da coloração do núcleo de células N2a com um fluoróforo identificou-se a quantidade de células em apoptose nas várias condições. Paralelamente foi realizado um ensaio de viabilidade celular, permitindo determinar a quantidade de células viáveis durante o tempo de exposição às fibrilhas. Para se observar a interação das fibrilhas com as células neuronais, utilizou-se um fluoróforo para marcar as fibrilhas, permitindo acompanhar a sua deslocação e internalização pelas células. A análise dos resultados permite afirmar que apesar de ocorrer um atraso da fibrilhação na presença dos osmólitos, a diferença nos níveis de toxicidade entre as diversas condições não foi significativa. Relativamente à interação das fibrilhas com as células verificou-se que se associam muito rapidamente com a membrana celular, sendo que após algumas horas já ocorreu internalização das fibrilhas nas células. Após internalização, as fibrilhas deslocam-se pelas dendrites, o que pode constituir um mecanismo de transmissão das fibrilhas e infecciosidade entre as células. Um conhecimento mais profundo sobre os mecanismos de toxicidade celular das fibrilhas e uma avaliação do efeito dos osmólitos na estrutura e morfologia das fibrilhas contribuirão certamente para o aprofundamento dos conhecimentos sobre as doenças priónicas.Melo, Eduardo P.SapientiaPires, Cátia2014-02-24T15:04:21Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/3505TID:201867435porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:14:34Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/3505Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:57:02.752293Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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