Factores emocionais e cognitivos no (in) sucesso académico em alunos do 9º ano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Sara Cristina Fonseca
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2514
Resumo: Apesar do crescente número de trabalhos que se debruçam sobre a auto-regulação emocional, as contribuições no âmbito educacional, em particular, têm-se revelado bastante escassas. Neste sentido, o presente estudo pretende contribuir para uma melhor compreensão da auto-regulação emocional, tendo como principal objectivo analisar a relação entre este constructo e as habilidades cognitivas, o perfeccionismo e o rendimento académico dos estudantes, tomando em consideração as diferenças de género. A recolha de dados envolveu 142 estudantes do 9º ano de escolaridade, de escolas públicas do distrito de Castelo Branco, com a aplicação dos instrumentos “Emotional Regulation during Test-taking” (Schutz, DiStefano, Benson & Davis, 2004), “Bateria de Provas de Raciocínio 7/9” (Almeida & Lemos, 2007) e “Escala de Perfeccionismo – Versão Estudantes” (Stoeber & Rambow, 2007). Os resultados obtidos apontam para a existência de diferenças estatisticamente significativas quanto ao género, tanto ao nível da auto-regulação emocional como do perfeccionismo; bem como entre a auto-regulação emocional e rendimento académico. Para além disso, os resultados indicam existir correlações positivas e estatisticamente significativas entre auto-regulação emocional e as variáveis: rendimento académico, raciocínio e perfeccionismo, destacando-se, neste último, uma forte relação entre os Processos de Focalização nas Emoções e as suas sub-escalas Pensamento Desejoso e Auto-Culpabilização e as três dimensões do perfeccionismo analisadas. Assim, conclui-se que a auto-regulação emocional, o raciocínio, o rendimento académico e o perfeccionismo se apresentam como variáveis relevantes para um melhor conhecimento da vida académica dos alunos, pelo que se espera que este trabalho ajude a traçar novos caminhos na prossecução de novos estudos em torno da temática da auto-regulação emocional, tema ainda incipiente no contexto académico.
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