Fechar o ciclo da produção alimentar local: implicações no projeto de arquitetura. Integração do ciclo alimentar na arquitetura

• Autor(a) principal: Alves, António Miguel Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21899
• topic: Produção alimentar; Sustentabilidade alimentar; Arquitetura regenerativa; Resíduos orgânicos; Ciclo alimentar na arquitetura; Food production; Food sustainability; Regenerative architecture; Organic waste; Food cycle in architecture

Com o crescimento da população mundial, torna-se importante encontrar soluções sustentáveis para o sistema alimentar. Neste trabalho, procurou-se uma resposta arquitetónica para este desafio, através da elaboração de um plano de organização à escala urbana e do edifício, fechando o ciclo alimentar e estudando as implicações no projeto de arquitetura. Para isso foi necessário pensar em espaços para todas as fases do ciclo alimentar e analisar o potencial deste ser fechado na cidade universitária ou criar circuitos mais pequenos. Desta forma, avaliam-se criticamente as implicações urbanas e arquitetónicas da implementação de estratégias para um ciclo alimentar fechado no contexto da cidade universitária. À escala do edifício, o sistema foi integrado no projeto para uma residência de estudantes. É apresentada uma pesquisa relativa ao sistema alimentar, procurando interligar-se com a cidade de Lisboa. Um conjunto de casos de estudo é analisado com os objetivos de relacionar, no mesmo espaço, a produção alimentar e a venda dos produtos assim obtidos; de compreender a interação de espaços de habitação com a produção alimentar; de conhecer como reduzir a produção de resíduos orgânicos e deles tirar mais partido, reorganizando o espaço existente. Diante desta análise, verifica-se que fechar o ciclo alimentar de uma determinada área urbana não parece possível, por falta de escala, não se podendo olhar para o território de forma isolada da envolvente. Crê-se todavia que é possível encurtá-lo, economizando recursos e melhorando a qualidade de vida.