Efeito dos modos de preservação da microalga Rhodomonas baltica (Karsten, 1898) no cultivo do copépode Acartia tonsa (Dana, 1849)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Henrique José Jesus
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3787
Resumo: A alimentação em maternidades de aquacultura para primeiros estádios de vida das larvas marinhas ainda depende de alimento vivo (fitoplâncton e zooplâncton). As microalgas são utilizadas não só como fonte direta de alimento para diversas fases larvares marinhas, como também na produção de zooplâncton, como por exemplo, rotíferos, artémia e copépodes que posteriormente são fornecidos a larvas. Tradicionalmente, a artémia e os rotíferos são usados como alimento vivo contudo, não possuem um perfil nutricional ótimo como alimento para larvas de peixes sendo assim necessário o seu enriquecimento com ácidos gordos. Uma possível solução é a utilização de copépodes, por exemplo Acartia tonsa, organismos que são a principal fonte de alimento natural de larvas de peixe, sendo um alimento rico em ácidos gordos polinsaturados (PUFA) e de fácil cultivo em aquacultura. Dentro das espécies de microalgas usualmente utilizadas como alimento no cultivo de copépodes, Rhodomonas spp. é referida essencial como alimento para espécies de Acartia. Contudo, o cultivo desta microalga pode ser problemático devido à sua instabilidade, estando propensa à morte repentina da mesma, levando a prejuízos para as instalações. Assim sendo, é necessário encontrar alternativas ao modo de preservação desta microalga, de fácil administração e longo armazenamento, levando assim á simplificação e melhoramento dos protocolos de alimentação nos cultivos de copépodes. Assim sendo, o presente estudo caracterizou-se pela observação do efeito do modo de preservação da microalga Rhodomonas baltica - viva, congelada e liofilizada, na taxa de eclosão de ovos, crescimento, sobrevivência, desenvolvimento das fases do ciclo de vida e na produção de ovos em copépodes calanóides A. tonsa, sendo também analisado o perfil bioquímico (ácidos gordos e lípidos totais) das três diferentes dietas. Observou-se assim que a microalga viva leva a melhores efeitos na taxa de eclosão, sobrevivência, desenvolvimento, biomassa total e produção de ovos, quando comparado com as dietas com microalga congelada e liofilizada, podendo assim afirmar que é essencial efetuar cultivos de microalga viva, Rhodomonas sp., paralelos ao cultivo de copépodes. Contudo, observou-se um maior numero na percentagem de ácidos gordos polinsaturados (PUFA) da microalga R. baltica, no estado liofilizado, levando assim a uma potencial utilização para o sucesso dos processos produtivos em maternidades de bivalves e de peixes que mantenham o cultivo de alimento vivo, mais propriamente de rotíferos.
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