Da estrutura natural à infraestrutura da cidade: Plano do corredor verde do planalto: Redesenho da estação de Sete Rios e sua envolvente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, João Maria da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/24338
Resumo: Este ensaio inicia-se pela constatação de que a linha férrea é um limite impeditivo de construção da cidade, criando uma barreira onde o cidadão não habita. No entanto, procura-se potencializar e humanizar este limite de modo a que a cidade contemporânea possa coexistir com as infraestruturas inerentes ao tempo. Procura-se refletir sobre uma cidade mais sustentável, tema extremamente relevante nos nossos dias, como mote para melhorar e requalificar a vida urbana, não só em termos ambientais, como o tema dos corredores verdes, como também na devolução do espaço público ao peão. Um dos temas centrais deste trabalho é a continuação do projeto do corredor verde, iniciado pelo professor Arquiteto Gonçalo Ribeira Telles, comparando casos de estudo selecionados com a cidade de Lisboa. Pretende-se estudar e conceptualizar sobre a possibilidade de um corredor verde no planalto central, de Monsanto ao Vale de Chelas, usando as depressões ou elevações do território urbano, resultantes da implantação da linha férrea no século passado. Devido à especulação imobiliária nos nossos tempos, a competição pela utilização do solo é substancial e retira elegibilidade ao espaço público qualificado. Deste modo, pareceu certo a utilização do percurso suave, e essencialmente disponível, da linha férrea dentro da cidade para a criação de um conjunto de espaços verdes de fácil acesso e que permitem a sobreposição das infraestruturas de mobilidade com a vivência quotidiana qualificada. Procurou-se mudar o paradigma do conceito de limite, habitando-o. Com a análise dos temas mencionados, propôs-se um exemplo de intervenção no nó de Sete Rios como primeiro lugar onde o novo corredor verde se desenvolve, partindo da proximidade do parque florestal de Monsanto. É o local de entrada ao centro de Lisboa, próximo do parque florestal de Monsanto, onde convergem fortes infraestruturas - rodoviária, ferroviária e metropolitana - das quais resulta uma falsa continuidade de espaço público. O projeto procura organizar as infraestruturas dando prioridade ao peão e construir, reabilitar e habitar o edificado e viadutos existentes.
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Um dos temas centrais deste trabalho é a continuação do projeto do corredor verde, iniciado pelo professor Arquiteto Gonçalo Ribeira Telles, comparando casos de estudo selecionados com a cidade de Lisboa. Pretende-se estudar e conceptualizar sobre a possibilidade de um corredor verde no planalto central, de Monsanto ao Vale de Chelas, usando as depressões ou elevações do território urbano, resultantes da implantação da linha férrea no século passado. Devido à especulação imobiliária nos nossos tempos, a competição pela utilização do solo é substancial e retira elegibilidade ao espaço público qualificado. Deste modo, pareceu certo a utilização do percurso suave, e essencialmente disponível, da linha férrea dentro da cidade para a criação de um conjunto de espaços verdes de fácil acesso e que permitem a sobreposição das infraestruturas de mobilidade com a vivência quotidiana qualificada. Procurou-se mudar o paradigma do conceito de limite, habitando-o. Com a análise dos temas mencionados, propôs-se um exemplo de intervenção no nó de Sete Rios como primeiro lugar onde o novo corredor verde se desenvolve, partindo da proximidade do parque florestal de Monsanto. É o local de entrada ao centro de Lisboa, próximo do parque florestal de Monsanto, onde convergem fortes infraestruturas - rodoviária, ferroviária e metropolitana - das quais resulta uma falsa continuidade de espaço público. O projeto procura organizar as infraestruturas dando prioridade ao peão e construir, reabilitar e habitar o edificado e viadutos existentes.This essay begins with the observation that the railway is an impeditive limit for the construction of the city, creating a barrier where the citizen does not live. However, it seeks to enhance and humanize this limit so that the contemporary city can coexist with the infrastructures inherent to time. It seeks to reflect on a more sustainable city, an extremely relevant topic today, as a motto to improve and requalify urban life, not only in environmental terms, but also the theme of green corridors, such as the return of public space to pedestrians. One of the central themes of this work is the continuation of the green corridor project, initiated by Professor Gonçalo Ribeira Telles, comparing selected case studies with the city of Lisbon. It is intended to study and conceptualize the possibility of a green corridor in the central plateau, from Monsanto to Vale de Chelas, using the depressions or elevations of the urban territory, resulting from the implementation of the railway line in the last century. Due to real estate speculation in our time, competition for land use is substantial and withdraws eligibility for qualified public space. In this way, it seemed right to use the smooth, and essentially available, railway route within the city to create a set of easily accessible green spaces that allow for the overlapping of mobility infrastructures with qualified daily living. We tried to change the paradigm of the concept of limit, inhabiting it. With the analysis of the mentioned themes above, an example of intervention in the Sete Rios node was proposed, as the first place where the new green corridor develops, starting from the proximity of the Monsanto forest park. It is the gateway to the center of Lisbon, close to the Monsanto forest park. where strong infrastructures converge - road, railway and metropolitan - which result in a false continuity of public space. The project then seeks to organize the infrastructure giving priority to pedestrians and build, rehabilitate and inhabit existing buildings and viaducts.2022-01-27T10:03:05Z2021-12-16T00:00:00Z2021-12-162021-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/24338TID:202887235porAlmeida, João Maria da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:29:21Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/24338Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:13:07.145668Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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