Contributos para a criação da especialidade de Urgência e Emergência Médica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10694 |
Resumo: | É sabido que os serviços de urgência do nosso país são sentidos como sendo, nas últimas décadas, um dos maiores problemas do Sistema Nacional de Saúde (1), tanto a nível da eficiência como a nível de coordenação. Com longas filas de espera, o que leva à insatisfação e desagrado das populações mas também algum descontentamento por parte dos profissionais de saúde, que se queixam de turnos longos e falta de carreiras médicas (1-4). Atualmente não existe uma especialidade com formação específica e orientada que assegure estes serviços. Sendo os mesmos assegurados por um vasto leque de médicos, que vão desde as mais variadas especialidades até médicos sem especialidade, comumente apelidados de tarefeiros ou indiferenciados (3). Simultaneamente, o Estado tem vindo a aumentar o orçamento gasto, despendendo avultados valores a pagar horas extraordinárias ou por horas à tarefa, devido à falta de recursos humanos (4). O presidente do Colégio de Competência em Emergência Médica, Dr. Vítor Almeida, considera que a criação duma especialidade em Medicina de Urgência e Emergência não é, só por si, “a varinha mágica que vai resolver os problemas do serviço de urgência”. Ainda assim, considera que a existência da especialidade seria uma “peça fundamental do puzzle”, além de uma reforma e reorganização do sistema. “Perante o panorama que temos, faz sentido acabar com algumas anomalias. Por um lado, somos um país grande consumidor do serviço de urgência e por outro temos um número muito elevado de médicos sem acesso a especialidade”, declarou numa entrevista à agencia Lusa (5). O Dr. Vítor Almeida frisa ainda que os padrões europeus apontam “claramente para a implementação de uma especialidade própria” em Medicina de Urgência e Emergência, sendo uma realidade que não se fica pela Europa. |
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Contributos para a criação da especialidade de Urgência e Emergência MédicaEmergênciaEspecialidade MédicaEspecialista e Urgência e EmergênciaServiço de UrgênciaUrgênciaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaÉ sabido que os serviços de urgência do nosso país são sentidos como sendo, nas últimas décadas, um dos maiores problemas do Sistema Nacional de Saúde (1), tanto a nível da eficiência como a nível de coordenação. Com longas filas de espera, o que leva à insatisfação e desagrado das populações mas também algum descontentamento por parte dos profissionais de saúde, que se queixam de turnos longos e falta de carreiras médicas (1-4). Atualmente não existe uma especialidade com formação específica e orientada que assegure estes serviços. Sendo os mesmos assegurados por um vasto leque de médicos, que vão desde as mais variadas especialidades até médicos sem especialidade, comumente apelidados de tarefeiros ou indiferenciados (3). Simultaneamente, o Estado tem vindo a aumentar o orçamento gasto, despendendo avultados valores a pagar horas extraordinárias ou por horas à tarefa, devido à falta de recursos humanos (4). O presidente do Colégio de Competência em Emergência Médica, Dr. Vítor Almeida, considera que a criação duma especialidade em Medicina de Urgência e Emergência não é, só por si, “a varinha mágica que vai resolver os problemas do serviço de urgência”. Ainda assim, considera que a existência da especialidade seria uma “peça fundamental do puzzle”, além de uma reforma e reorganização do sistema. “Perante o panorama que temos, faz sentido acabar com algumas anomalias. Por um lado, somos um país grande consumidor do serviço de urgência e por outro temos um número muito elevado de médicos sem acesso a especialidade”, declarou numa entrevista à agencia Lusa (5). O Dr. Vítor Almeida frisa ainda que os padrões europeus apontam “claramente para a implementação de uma especialidade própria” em Medicina de Urgência e Emergência, sendo uma realidade que não se fica pela Europa.It is known that the emergency service in our country is recognized as being, in the last few decades, as one of the major problems in the Nacional Health System (1), both at the efficiency and coordination levels. With long waiting times, which in turn leads to population insatisfaction and displeasure and also some discontent felt by the healthcare professionals that complain about long shifts and lack of medical careers (1-4). Nowadays there isn’t a medical specialty with an oriented and specific training that ensures these services. Therefore the emergency services are being assured by a vast array of doctors, going from specialized ones to doctors without speciality, commonly dubbed as tarefeiros or undifferentiated doctors (3). At the same time, the portuguese government has been increasing the budget, spending large amounts to pay for overtime work or work by hours due to the lack of human resources (4). The chairman of the “Colégio de Competência em Emergência Médica”, Doctor Vítor Almeida, considers that the creation of a specialty in Urgency and Emergency won’t be, by itself, the “magical wand which will solve the problems of the emergency service”. Nonetheless he thinks that the existence of this specialty would be a “fundamental piece of the puzzle”, besides the overhaul and reorganization of the system itself. “In view of our outlook, it makes sense ending some anomalies. On the one hand, we are a country which is a large consumer of the emergency service and on the other hand we have a large number of doctors without access to a specialty”, he stated to the Lusa news agency (5). Doctor Vítor Almeida also stresses that the european standards “point clearly towards the implementation of it’s own specialty” in Urgency and Emergency Medicine, which is a reality not only seen in Europe.Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deuBibliorumCunha, António Miguel Fonseca2020-12-17T16:45:07Z2020-07-072020-06-032020-07-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10694TID:202548074porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:52:39Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10694Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:35.624432Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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