Violência obstétrica no parto :
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/44213 |
Resumo: | Este relatório integra o plano de estudos do Curso de Mestrado e Especialização em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa e, expõe o percurso de aquisição de competências e conhecimentos adquiridos nos distintos serviços por onde se passou, nomeadamente Serviços de Urgência de Obstetrícia/Ginecologia e Bloco de Partos, Serviço de Grávidas, Serviço de Puerpério, Serviço de Ginecologia, Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Unidade de Cuidados na Comunidade. A Violência Obstétrica, como um problema de Saúde Pública, deve ser uma temática considerada no âmbito da formação dos Enfermeiros Especialistas Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, sendo que estes desempenham um papel fulcral nos cuidados prestados às mulheres. Neste sentido, elegeu-se o tema considerando-se a necessidade de propagação de informação com base em evidência científica, direcionando-se especificamente para o momento do parto. Para a execução deste estudo, foi realizada uma Scoping Review recorrendo à plataforma EBSCOHost (CINAHL Plus® With Full Text e MEDLINE With Full Text), tendo sido selecionados oito artigos que respondiam à seguinte questão norteadora: “Qual a perceção do enfermeiro obstetra, face à violência obstétrica, no parto?”. Relativamente ao processo metodológico, optou-se pela pesquisa exploratória com abordagem mista, ou seja, qualitativa e quantitativa, com o objetivo de compreender qual a perceção do Enfermeiro Obstetra sobre a Violência Obstétrica no parto. Para a sua implementação elaborou-se um questionário semiestruturado, aplicado nos 23 sujeitos selecionados. Os resultados obtidos através da análise de narrativas reflexivas, permitiram concluir que a maioria dos inquiridos compreendem o que representa a Violência Obstétrica e a forma como esta se reflete nos cuidados prestados à parturiente. No entanto, referem que o seu recurso não tem um caráter generalizado e/ou discriminatório, conscientes que os cuidados devem ser acautelados no sentido de abolir determinadas práticas que não se fundamentam cientificamente e/ou não tragam benefícios para a parturiente/casal/bebé, como é o caso da amniotomia, manobra de Kristeller e toques vaginais dispensáveis. Evidenciam ainda, a necessidade de empoderamento da própria mulher e dos profissionais de saúde que participam deste período gravídico-puerperal. |
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