Solidão, stresse e emoções em tempos de pandemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meireles, Cláudia Patrícia Veiga
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/11320
Resumo: O surgimento da pandemia e as principais medidas de combate à mesma implicaram uma mudança significativa na vida de todos os indivíduos. Desta forma, os sentimentos de solidão e stresse sofreram um aumento devido a vários aspetos como o isolamento social, impedindo os contactos entre família e amigos. O presente estudo analisa a relação entre stresse e solidão em irmãos e filhos únicos. A amostra foi constituída por 183 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 63 anos (M = 28.64; DP = 11.99). Para a recolha dos dados recorreu-se à Escala de Stresse Percebido - 10 (PSS), à Escala de Solidão Social e Emocional (SELSA-S) e a um questionário sociodemográfico. Os resultados indicaram que entre irmãos e filhos únicos não houve qualquer diferença na perceção de stresse e solidão. Relativamente ao stresse percebido foram verificados maiores níveis de stresse entre o sexo feminino e em quem estudou/trabalhou a partir de casa durante a pandemia. Por sua vez, no que concerne à solidão, não foram verificadas diferenças entre sexos e entre quem trabalhou/estudou a partir de casa. Os resultados sugerem ainda que as dimensões da solidão e o sexo feminino predizem positivamente o stresse percebido. Tendo em conta estes resultados, será importante trabalhar junto da população estratégias de enfrentamento para o stresse e solidão em altura pandémica.
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