Solidão em idosos no concelho de Vila Pouca de Aguiar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Paulo Augusto Fernandes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/14269
Resumo: No sentido de conhecer a solidão percecionada pelos idosos do concelho de Vila Pouca de Aguiar, elaborou-se o presente estudo com os seguintes objetivos específicos: caraterizar a solidão percecionada por uma amostra de idosos; analisar a solidão percecionada por uma amostra de idosos em função das variáveis sociodemográficas e de ocupação dos tempos livres e descrever a solidão percecionada por uma amostra de idosos em função das variáveis clinicas e comportamentais. Trata-se de um estudo quantitativo de plano descritivo, correlacional e transversal, mediante uma amostra não probabilística acidental em que participaram 190 idosos, 85 do sexo masculino e 105 do sexo feminino, com idades compreendidas entre 65 e 97 anos, sendo a idade média de 74,68 anos. A recolha dos dados realizou-se entre junho e setembro de 2016 através de um questionário sociodemográfico, a escala de solidão da UCLA (Russel, 1988, adaptado por Neto, 1999), o Índice de Mahoney & Barthel (1965) e o Índice de Lawton & Brady (1969). Os principais resultados revelaram níveis de solidão baixos (média observada= 31,76 pontos; média teórica=45 pontos). Verificou-se existência de uma correlação negativa entre a solidão sentida pelos idosos e o desempenho das ABVD (r = -0,267; p<0,001) e uma correlação positiva entre o sentimento de solidão dos idosos e a realização das AIVD (r=0,418; p<0,001). Constatou-se também que a perceção do estado de saúde tem efeito na perceção da solidão. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de intervenção junto desta camada da população no sentido da prevenção de situações de solidão.
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